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RIO BRANCO
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GERAL

Com quadro respiratório comprometido, mãe faz apelo para salvar a vida do filho que está internado no Hospital da Criança no Acre

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Rosana Gonçalves, mãe do pequeno Victor Antônio Ferreira Gonçalves, que se encontra internado no Hospital da Criança, em Rio Branco (AC), desde a última quinta-feira, 05, quando fez uma cirurgia de gastrostomia, fez um vídeo do filho e compartilhou em sua conta na rede social Facebook. Nas imagens, ela mostra a criança inquieta e com dificuldade para respirar, após ser retirada do semi-intensivo com menos de 12h de pós cirúrgico.

O procedimento cirúrgico realizado na criança consiste em colocar um pequeno tubo flexível, conhecido como sonda, através da pele da barriga diretamente até ao estômago, para permitir a alimentação e fornecimento de nutrientes nos casos em que a pessoa não consegue se alimentar pela boca.

A mãe relata, no vídeo de pouco mais de dois minutos, que Antônio estava internado no semi-intensivo por problemas respiratórios e que, em menos de 12h, após a cirurgia, a médica o encaminhou para a enfermaria, porque outra criança estava mais grave e precisaria do leito, já que leito de cama no hospital, segundo Rosana, só existe um.

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“A médica disse que iria tirar ele e eu disse que ele não iria sair, pois não estava com 12h de pós cirúrgico, e ela disse que iria tirar do mesmo jeito e assim ela fez. Consequência disso, meu filho está aqui, deste quinta-feira nessa agitação. Ele não se aquieta de forma alguma, já foi feito todo tipo de sedação e ele não se acalma e, hoje, notei que ele ficou ruim da respiração. Eu notei, porque, aqui, não tem médico que vem ver ele de vez enquanto, nem enfermeiros. Só vem aplicar medicação e saem. E meu filho piorou do quadro respiratório e está, aqui, no oxigênio de novo, fazendo o tal do resgate com puff, que ele fez no semi-intensivo e não resolveu. E eu não sei mais o que fazer”, relata a mãe.

Além disso, ela mostra um monitor que deveria mostrar os batimentos cardíacos e a saturação do filho, mas o equipamento sequer funciona.

“Eu peço ajuda de quem possa me ajudar. Por favor, é a vida do meu filho que está correndo risco, eles não deveriam ter feito isso e ter tirado ele de lá. Não é que a vida do meu filho vale mais que a criança que estava precisando não, mas eles podiam ter feito isso com meu filho, que está assim desde quinta-feira e nada se faz”, desabafa a mãe.

A reportagem procurou a gerente-geral do Sistema Assistencial da Saúde da Mulher e da Criança (Sasc), Laura Pontes, que ficou de verificar a situação, que até então não tinha conhecimento. Mas até a publicação dessa matéria, a reportagem não obteve retorno.

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