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Covid-19 no Acre: Dados de 2024 revelam desafios e avanços na luta contra a doença

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Em um panorama que ainda demanda atenção, o Acre registrou mais de 2,4 mil casos de Covid-19 em 2024, com 13 mortes confirmadas até a Semana Epidemiológica 50, conforme o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). Esses dados, coletados desde o início do ano até 14 de dezembro, expõem a continuidade da luta contra a pandemia.

Desde o início da pandemia, o estado contabiliza 403.263 notificações de casos, com 169.893 confirmações e 2.085 óbitos. Somente em 2024, foram 2.410 casos confirmados, refletindo a persistência do vírus na comunidade. Durante a Semana Epidemiológica 50, 182 novos casos foram registrados, além de um óbito, indicando que a doença ainda é uma preocupação significativa para a saúde pública.

Em comparação a 2023, a incidência da doença apresentou uma diminuição acentuada, passando de 896,1 casos por 100.000 habitantes para 269,4 em 2024, com Assis Brasil sendo o município com a maior incidência. Essa queda é atribuída, em grande parte, ao avanço da vacinação, que resultou em uma redução considerável no número de casos graves e mortes nos últimos anos.

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Analisando os dados demográficos, observa-se que a maioria dos casos confirmados este ano está concentrada na faixa etária de 30 a 39 anos entre as mulheres e de 40 a 49 anos entre os homens, com uma predominância de 63,6% dos casos no sexo feminino. A maioria das pessoas afetadas é parda (65,0%), seguida por brancas (11,2%) e amarelas (10,7%).

No que tange aos óbitos, o Acre mantém uma taxa de letalidade de 0,4% e um coeficiente de mortalidade de 45 mortes por 100 mil habitantes. O município de Bujari apresenta os maiores índices de mortalidade e letalidade. A análise dos óbitos revela que a maioria das vítimas estava acima de 60 anos, com uma leve predominância do sexo masculino, e 68,9% dos falecidos apresentavam comorbidades.

Esses dados ressaltam a importância contínua de medidas de saúde pública e da vacinação na proteção da população. A luta contra a Covid-19 ainda não terminou, e a vigilância deve permanecer em foco para garantir a segurança e a saúde da comunidade acreana.

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