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GERAL

Cuidado no posto: 9 dicas para não ser enganado na hora de abastecer

Publicado em

Anchaleee Phanmaha

Semana passada falei a respeito do golpe que alguns postos aplicam ao colocarem menos combustível do que é marcado na bomba. O conteúdo fez sucesso e causou alvoroço. Tanto que a assessoria do IPEM-SP, o Instituto de Pesos e Medidas, entrou em contato comigo para contribuir com mais um material relevante.

Antes de mais nada, preciso fazer uma retificação do conteúdo anterior. Quem fiscaliza as questões de volume de combustível na maioria dos Estados é o IPEM, e não a ANP, como eu mencionei. O telefone do IPEM-SP para denúncias é 0800 013 0522.

A ANP fiscaliza a qualidade do combustível, então os canais da agência já divulgados por aqui servem para este tipo de denúncia.

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Isso posto, vamos às dicas. O IPEM-SP me passou uma série de cuidados que o motorista pode ter para evitar ser enganado ao abastecer no posto de combustível.

– Sempre desça do carro para acompanhar o abastecimento e esteja atento;
– Veja se o bico engatado no veículo corresponde ao combustível solicitado;
– Verifique se o preço indicado na bomba é o mesmo anunciado. As diferentes formas de pagamento – dinheiro, crédito ou débito – podem resultar em valores diferenciados de cobrança;
– Verifique se a bomba de combustível inicia em zero;
– Aguarde o abastecimento começar e esteja atento ao seu término. Somente após a conclusão do abastecimento se dirija ao local de pagamento;
– Em caso de dúvidas, solicite a conferência da bomba por meio do aferidor de 20L que todos os postos são obrigados a ter. Fique atento para possíveis falhas de energia na bomba medidora após pedir esse ensaio e, antes de testar a bomba, verifique se o aferidor encontra-se lacrado e sem qualquer material em seu interior que possa reduzir seu volume;
– Tenha como referência os abastecimentos anteriores realizados em postos de combustíveis de sua confiança, pois, o volume nominal do tanque indicado no manual do veículo costuma apresentar erros de até 20% da capacidade real;
– Abasteça sempre até o desarme automático do bico. Recomende ao frentista para não forçar a entrada de mais combustível;
– Sempre exija a nota fiscal. Nela constará o valor e a quantidade de litros entregue. Observe se é o mesmo que foi inserido no seu veículo.

Além do ensaio pra confirmar o volume de combustível, os postos também são obrigados por lei a realizar um teste para comprovar a qualidade do combustível se o cliente desconfiar e solicitar. Já tinha comentado sobre esse teste nessa matéria aqui.

O IPEM-SP também ressalta que os fraudadores tentam burlar de todas as maneiras, na quantidade (área de fiscalização da entidade), na qualidade (competência da ANP), além de produtos vencidos ou informação errada do valor que consta no banner no que está na bomba (ação do Procon), ou documentação errada (fiscalização Fazenda e/ou prefeitura).

Agora vocês sabem exatamente para quem reclamar quando rolar algum problema no posto de combustível, mas não quero terminar essa matéria sem ressaltar, mais uma vez, que o frentista na maioria dos casos não tem culpa dessas falcatruas e não deve ser responsabilizado, muito menos desrespeitado, quando existe uma desconfiança.

O frentista é apenas um funcionário e, muitas vezes, não está devidamente instruído com relação a serviços que deve oferecer para os clientes ou ciente de adulterações.

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