Custo da construção civil aumenta no Acre e metro quadrado chega a R$ 1.942,63

O setor da construção civil no Acre enfrenta um aumento considerável nos custos, com o preço do metro quadrado alcançando R$ 1.942,63. De acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (9), o estado registrou uma variação de 0,05% em julho.

Este cenário reflete um encarecimento contínuo, com os preços de insumos e da mão de obra acumulando altas de 3,57% em 2024 e 4,09% nos últimos 12 meses. Comparando com outras regiões do Brasil, o Acre apresenta o segundo maior custo por metro quadrado, apenas atrás de Santa Catarina, que tem um valor médio de R$ 2.000,20.

No entanto, o Rio de Janeiro liderou as altas entre as categorias profissionais em julho, com uma taxa de 1,61%. Em termos nacionais, o Sinapi fechou em 0,40% no mês passado, um índice abaixo do registrado em junho (0,56%). O acumulado nos últimos 12 meses foi de 2,66%, superando os 2,49% do período anterior.

No total acumulado do ano até agora, a construção civil registra um aumento de 1,97%. Em julho do ano passado, a taxa foi de apenas 0,23%. Em relação aos custos gerais da construção no país, o preço do metro quadrado subiu de R$ 1.748,99 em junho para R$ 1.756,01 em julho. Desse total, R$ 1.009,31 são referentes a materiais e R$ 746,70 à mão de obra. Assim, o custo no Acre se revela significativamente superior à média nacional.

Especificamente sobre os materiais utilizados na construção civil no Acre, a taxa apresentou uma leve alta de 0,30%, sendo essa a maior variação desde outubro de 2022. Por outro lado, a mão de obra teve uma taxa de crescimento menor em comparação ao mês anterior (de 1,40% para 0,53%), mantendo-se estável em relação a julho do ano passado.

Nos primeiros sete meses do ano, os acumulados indicam aumentos de 0,75% para materiais e impressionantes 3,65% para mão de obra. Ao longo dos últimos 12 meses esses índices foram respectivamente de 0,76% e 5,35%. A região Nordeste destacou-se como a que apresentou maior variação regional em julho (0,60%), enquanto as demais regiões tiveram resultados variados: Norte (0,24%), Sudeste (0,45%), Sul (0,09%) e Centro-Oeste (0,20%).