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Demissões em massa: Vigilantes de postos de saúde e URAPs em Rio Branco serão dispensados

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Foto: Ac24horas

A segurança de postos de saúde e unidades de referência de atenção primária (URAPs) em Rio Branco está em risco. Cerca de 56 vigilantes foram informados sobre suas demissões, deixando essas unidades sem vigilância presencial. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado do Acre (SESSPAC), Nonato Santos.

De acordo com Santos, os trabalhadores receberam os avisos prévios na segunda-feira (11) com término dos contratos previsto para dezembro. A Secretaria Municipal de Saúde solicitou urgência na conclusão das rescisões, deixando a categoria em choque. “Fomos pegos de surpresa com o pedido da Prefeitura para encerrar o contrato de segurança nas unidades de saúde. São 56 trabalhadores que agora ficarão desempregados, e o sindicato não pode se calar diante disso”, afirmou Santos.

A Prefeitura justificou a decisão alegando corte de gastos e falta de recursos para manter o contrato. No entanto, a medida gerou revolta entre os trabalhadores e o sindicato, que consideram a decisão prejudicial tanto para a categoria quanto para a população.

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“Vamos nos mobilizar para que as autoridades tomem uma posição, pois o que está em jogo não é apenas o emprego desses trabalhadores, mas também a segurança da sociedade”, enfatizou Nonato.

O secretário de Saúde, Eliatian Nogueira, afirmou que a segurança será feita por monitoramento eletrônico, com uso de câmeras já instaladas nas unidades. No entanto, o presidente do sindicato destaca que a presença física dos vigilantes é crucial para garantir a segurança das unidades de saúde.

A Prefeitura, por meio do secretário de Comunicação, Aílton Oliveira, confirmou o encerramento do contrato e a necessidade de avaliar a necessidade de uma nova licitação.

A situação coloca em xeque a segurança das unidades de saúde em Rio Branco, deixando a população e os trabalhadores em estado de alerta. A decisão da Prefeitura de substituir a vigilância presencial por monitoramento eletrônico gerou questionamentos sobre a efetividade da medida, principalmente em relação à prevenção de crimes.

O SESSPAC promete se mobilizar para pressionar as autoridades a reverter a decisão e garantir a segurança das unidades de saúde e o emprego dos vigilantes.

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