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Descoberta no Acre revela possível ligação com urnas funerárias indígenas de 1600 anos

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A comunidade de Sete de Setembro, em Sena Madureira, no interior do Acre, pode ter se deparado com uma descoberta arqueológica de grande importância para a compreensão da história dos povos indígenas da Amazônia. Um vaso de barro, encontrado enterrado a 1,5 metros de profundidade, apresenta características idênticas às urnas funerárias de origem indígena, datadas de 1400 a 1600 anos atrás.

A descoberta, feita por Zeca, Maria e Jairton, moradores da comunidade, durante a exploração de uma área de mata fechada, desperta a atenção dos especialistas. A semelhança com urnas encontradas em Tefé, no Amazonas, em 2015, sugere uma possível ligação entre os povos que habitavam as duas regiões, ou, pelo menos, a partilha de conceitos sobre a morte e os rituais funerários.

A datação das urnas de Tefé, que variam entre 1400 e 1600 anos atrás, levanta a hipótese de que o artefato encontrado em Sena Madureira pertença ao mesmo período histórico. Caso a hipótese se confirme, a descoberta terá um valor inestimável para a pesquisa arqueológica e para o conhecimento sobre a cultura e a história dos povos indígenas da Amazônia.

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A descoberta exige investigação e análise por parte de especialistas em arqueologia e antropologia. A localização precisa do achado, a análise do material e a datação do artefato são essenciais para confirmar sua importância histórica e cultural.

A comunidade de Sete de Setembro, ao se deparar com essa descoberta, demonstra a importância da preservação do patrimônio histórico e cultural da Amazônia. O caso serve como um alerta para a necessidade de ações de proteção e pesquisa, garantindo a valorização da história e da cultura dos povos indígenas da região.

Foto: Urnas indígenas encontradas em 2015, em Tefé (AM) I Infoamazonia/reprodução

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