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GERAL

Desemprego até novembro cai para 5,2% e volta a atingir menor taxa da série histórica

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Desemprego no Brasil ficou em 5,2% no trimestre encerrado em novembro, segundo o IBGE Foto: Nilton Fukuda/Estadão / Estadão

RIO – A taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,2% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador tem registrado, sucessivamente, as menores taxas da série histórica desde o trimestre encerrado em junho de 2025.

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O resultado foi equivalente ao piso das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast. O teto das projeções era de 5,6%, e a mediana estava em 5,5%.

Em igual período de 2024, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 6,1%. No trimestre móvel até outubro, a taxa de desocupação estava em 5,4%.

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.574,00 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa alta de 4,5% em relação ao mesmo trimestre de 2024.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 363,7 bilhões no trimestre encerrado em novembro, alta de 5,8% ante igual período do ano passado.

A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 19,881 bilhões no período de um ano, para R$ 363,7 bilhões, uma alta de 5,8% no trimestre encerrado em novembro ante o trimestre terminado em novembro de 2024. Na comparação com o trimestre terminado em agosto, a massa de renda real subiu 2,5%, com R$ 8,985 bilhões a mais.

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O Brasil registrou 2,605 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em novembro. O resultado significa 63 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em agosto, um recuo de 2,4%. Em um ano, 386 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 12,9%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade — e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

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Setor privado

O trimestre encerrado em novembro mostrou uma abertura de 236 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em agosto. Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, 979 mil vagas foram criadas no setor privado.

O total de pessoas com carteira assinada no setor privado foi de 39,354 milhões de trabalhadores no trimestre até novembro, enquanto os sem carteira assinada somaram 13,632 milhões de pessoas, 124 mil a mais do que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até novembro de 2024, foram criadas 486 mil vagas sem carteira no setor privado.

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O trabalho por conta própria ganhou a adesão de 112 mil pessoas em um trimestre, para um total de 26,045 milhões de trabalhadores. O resultado representa 734 mil pessoas a mais trabalhando nesta condição na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O número de empregadores diminuiu em 36 mil em um trimestre, para 4,158 milhões de pessoas. Em relação a novembro de 2024, o total de empregadores encolheu em 2,4%, número que representa um recuo de 104 mil empregadores.

O País teve um aumento de 6 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,561 milhões de pessoas. O resultado representa queda de 377 mil trabalhadores ante o mesmo trimestre do ano anterior.

O setor público teve 250 mil pessoas a mais no trimestre terminado em novembro ante o trimestre encerrado em agosto, para um total de 13,1 milhões de ocupados. Na comparação com o trimestre até novembro de 2024, foram abertas 484 mil vagas.

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O Brasil registrou ainda uma taxa de informalidade de 37,7% no mercado de trabalho no trimestre até novembro, e alcançou 38,817 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período. Em um trimestre, menos pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais: houve queda de 61 mil trabalhadores nesta situação no período.

No trimestre terminado em novembro, faltou trabalho para 15,377 milhões de pessoas no País. A taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 14,1% no trimestre até agosto para 13,5% no trimestre até novembro. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até novembro de 2024, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 15,3%.

A população subutilizada caiu 3,9% ante o trimestre até agosto, 627 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até novembro de 2024, houve um recuo de 11,9%, menos 2,07 milhões de pessoas.

 

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