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Diretora do Hospital de Sena Madureira rebate denúncia e afirma que não tentou impedir fiscalização de vereador
Em entrevista concedida à imprensa na manhã desta terça-feira (8), a Gerente geral do Hospital de Sena Madureira, Edgardina Matos, negou que tenha tentado impedir o trabalho de fiscalização de um vereador do município que esteve naquela unidade de saúde. Em publicação recente no Facebook, o parlamentar atestou que teria sido impedido de fazer alguns registros dentro do Hospital.
Ela esclareceu que, em nenhum momento, houve tal obstrução. “Conversei com ele e disse que o mesmo podia nos procurar em relação a qualquer demanda. Também ressaltei ao mesmo que todas as demandas que estavam sendo levantadas por ele nós já havíamos registrado e encaminhado para a secretária estadual de saúde. Não estamos aqui para encobrir o que precisa ser melhorado”, ressaltou.
Edgardina Matos adiantou também que o Hospital João Câncio Fernandes está aberto para receber os representantes do povo. “Os vereadores tem legitimidade para fiscalizar”, acrescentou.
EDGARDINA DESTACA ATENDIMENTO DO SAMU
Na entrevista, Edgardina ateve-se, ainda, à questão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Segundo ela, o Hospital de Sena Madureira conta com duas Ambulâncias, mas por conta da grande demanda, em algumas ocasiões não tem como realizar atendimento. “A demanda de Sena é muito grande. Trabalhamos por prioridade, atendendo os casos mais graves, porém, em nenhum momento somos omissos. Sempre estamos abertos ao diálogo e procurando melhorar a cada dia”, frisou.
Essa declaração foi feita após outro vereador reclamar que precisou levar sua mãe ao Hospital e, naquele momento, não encontrar ambulância disponível. “Entramos em contato com o vereador para ouví-lo, mas repassamos que também precisaríamos ouvir os servidores para saber o que aconteceu nesse dia. O fato é que não estamos nos negando em atender”, completou.
O diretor-administrativo do Hospital, Michael Kelles, disse que nesse dia especificamente a ambulância estava no pátio do Samu, por isso, ele também considera que os servidores precisam ser ouvidos para saber, de fato, o que ensejou o não atendimento.
As reclamações relacionadas ao Hospital partem de dois vereadores aliados do prefeito Mazinho Serafim.