Dólar oscila em semana decisiva para reforma tributária; bolsa sobe

O dólar operava com forte volatilidade na manhã desta segunda-feira (3/7), na abertura de uma semana que pode ser decisiva para a aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional.

Pouco depois das 10 horas, a moeda americana recuava 0,03% e era negociada a R$ 4,788, depois de alternar altas e baixas no início da sessão.

Na sexta-feira (30/6), o dólar teve queda de 1,19%, cotado a R$ 4,788. Com o resultado, fechou o mês de junho com baixa acumulada de 5,6%. No acumulado do primeiro semestre, o recuo foi de 9,27%.

Com o mercado americano fechado neste início da semana por causa do feriado de 4 de julho – dia em que se comemora a independência dos Estados Unidos –, as atenções dos investidores estão voltadas para Brasília.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deixou claro que a prioridade da pauta legislativa nos próximos dias será a análise do projeto da reforma tributária.

Além da reforma tributária, o novo marco fiscal pode ter sua votação concluída no Congresso, depois de ser aprovado pela Câmara e modificado pelo Senado – o texto terá de passar por nova apreciação dos deputados.

O projeto de lei que retoma o voto de qualidade do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) também deve ser analisado pelos congressistas.

Nesta manhã, o mercado também repercute as novas projeções do Relatório Focus, do Banco Central (BC). De acordo com o boletim divulgado mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar este ano em 4,98% – a projeção da semana passada era de 5,06%. Foi a sétima redução consecutiva.

Bolsa

Principal índice da bolsa de valores do Brasil, o Ibovespa abriu o primeiro pregão de julho em alta.

Por volta das 10h15, o índice avançava 0,34%, aos 118.488,91pontos.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em baixa de 0,25%, aos 118 mil pontos. Com o resultado, o indicador fechou o mês passado com ganhos de 9%. No ano, a alta é de 7,61%.