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Edson, 14 anos, renascido após transplante de fígado: “Quero comer tacacá e voltar para a escola”

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A vida de Edson Lima de Moura, de 14 anos, ganhou um novo capítulo há 22 dias. Após enfrentar uma batalha contra a rara síndrome de Wilson, que o impedia de realizar atividades simples como comer um hambúrguer, Edson recebeu um novo fígado através de um transplante realizado na Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre).

A cirurgia, que representou um marco na vida do adolescente, foi um momento de grande emoção e alívio para Edson e sua família. “Aquele momento foi o dia mais feliz da minha vida”, relatou o jovem, que antes da cirurgia vivia com medo e incerteza. “Eu pensava que não tinha mais jeito, mas agora só espero felicidade.”

Com a alta hospitalar recebida nesta sexta-feira (13), Edson já planeja o futuro com entusiasmo. “Quero comer tacacá, hambúrguer, um monte de coisa que eu não podia… Antes eu também não podia ir para a escola por causa do fígado, mas agora eu vou poder ir para a escola e rever meus amigos”, disse, radiante.

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A mãe de Edson, Aurineia Lima, acompanhou de perto o sofrimento do filho e agora celebra a sua recuperação. “As pessoas vivem ‘mangando’ dizendo ‘por que tu chorou?’, mas só quem é mãe sabe. É emocionante, porque agora meu filho tá aqui sorrindo. Antes eu estava me sentindo presa, afogada, e agora eu estou me sentindo bem, uma mãe feliz, realizada, confiante”, declarou Aurineia, emocionada.

Um novo recomeço

O médico Aloysio Coelho, um dos cirurgiões responsáveis pelo transplante, explica que Edson, como todo paciente transplantado, precisará de acompanhamento médico regular ao longo da vida. “Nós, da equipe de transplantes da Fundhacre, estamos muito satisfeitos com o resultado do transplante do Edson. Após esse período de internação, ele agora vai para casa, porém vai permanecer sob os nossos cuidados pelo resto da vida. De tempos em tempos ele tem que voltar ao hospital, realizar exames de sangue, exames de imagem, para a gente ficar acompanhando esse fígado e para ele ter a melhor qualidade de vida possível”, afirmou.

Com a cirurgia de Edson, o governo do Acre, por meio da Fundhacre, chega a 91 vidas transformadas através de transplantes de fígado. A história de Edson é um exemplo de esperança e de como a medicina, aliada à força de vontade e ao amor da família, pode proporcionar um novo recomeço para aqueles que precisam.

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