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GERAL

Em declaração, Brics condena ataques contra Irã, pede saída de Israel de Gaza e mudanças na ONU

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Foto oficial da Cúpula do Brics no Rio de Janeiro, no Museu de Arte Moderna (MAM), na cidade do Rio de Janeiro, neste domingo, 6 de julho de 2025. Foto: FELIX AVERBUG/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A declaração de líderes da Cúpula do Brics, reunida no Rio de Janeiro, condenou neste domingo, 6, os ataques militares contra o Irã, pediu a saída de Israel do território palestino e defendeu reforma no Conselho de Segurança da ONU.

O bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul reiterou o compromisso com o sistema internacional multilateral e o fortalecimento do Sul Global para uma governança mais inclusiva e sustentável, capaz de tornar o arranjo mais “justo, equitativo, ágil, eficiente, responsivo, representativo, legítimo, democrático e responsável”.

As conclusões fazem parte da declaração final da cúpula, divulgada com antecedência neste domingo.

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O documento diz que medidas coercitivas unilaterais têm implicações negativas de longo alcance. “Condenamos imposição de medidas coercitivas unilaterais”, afirma a declaração.

A declaração também pede negociações para retirada de Israel de gaza e território palestino. O documento manifesta “profunda preocupação” com a situação no território palestino.

No tópico sobre reforma da governança global, os Brics reafirmam compromisso com a defesa do direito internacional, mas apelam novamente à reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para incluir representantes de países emergentes e em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina.

Segundo o comunicado, China e Rússia “reiteraram o apoio às aspirações do Brasil e da Índia de desempenhar um papel mais relevante nas Nações Unidas”, incluindo no Conselho de Segurança.

Os Brics também reconheceram as “aspirações legítimas dos países africanos, refletidas no Consenso de Ezulwini e na Declaração de Sirte”, mas não mencionaram especificamente a candidatura da África do Sul a uma vaga permanente no colegiado – ponto levantado como entrave pelo Egito e pela Etiópia, como revelou o Estadão/Broadcast.

 

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