O consumidor Celso Sakai, de 59 anos, se surpreendeu ao ver que uma encomenda que havia realizado pela internet foi arremessada pelo portão por um entregador, em Campo Grande. Segundo ele, o pedido foi um ‘delivery aéreo’. (Veja o vídeo acima).
Ao g1, Celso relatou que estranhou quando chegou em casa e viu uma encomenda que pediu pela internet jogada no meio do quintal. Para entender o acontecido, o homem decidiu conferir as gravações das câmeras de segurança e viu que o entregador arremessou seu pedido pelo portão, o que causou indignação.
Pelas imagens é possível ver que o entregador chega arremessando o pacote, não tenta chamar o morador e vai embora em um intervalo de 20 segundos.
“Fiquei muito irritado, o produto não quebrou, mas achei muita sacanagem. Pedi um óculos de soldador, que paguei R$ 75, e possui uma placa eletrônica que é sensível. Já entregaram outras encomendas para um vizinho que eu nem conhecia bem”.
Sakai denunciou a conduta do entregador para a empresa responsável pelo serviço, que o respondeu alegando que tomará as medidas necessárias para que o caso não se repita, e que discutirá o caso com os entregadores da companhia.
Direito do Consumidor
Rodrigo Vaz, superintendente do Procon de Mato Grosso do Sul, esclarece que em situações como a de Celso, o consumidor deve procurar a empresa responsável pelo serviço e acionar o Procon.
“É possível abrir um procedimento administrativo para averiguar se outras entregas estão sendo realizadas dessa maneira, isso se enquadra como serviço mal prestado. Por isso o consumidor precisa fazer a denúncia nesse tipo de situação, assim iremos atrás dos envolvidos para mais esclarecimentos”, disse.
Outro problema relacionado a compras pela internet são pedidos que chegam diferentes do anunciado. Em maio deste ano, um bancário, teve uma surpresa inusitada quando abriu uma encomenda, e em vez de encontrar um dos últimos lançamentos do iPhone – pelo qual pagou quase R$ 9 mil -, recebeu duas caixas de creme de leite. (Veja o vídeo abaixo).
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Devido a isso, uma recomendação do Procon-MS, é que a compra seja feita em sites oficiais para evitar golpes. Rodrigo acrescenta para sempre buscar referências sobre o site onde pretende adquirir produtos ou contratar serviços.
“É necessário fazer boletim de ocorrência e a empresa deve ser responsabilizada, afinal a empresa tem culpa porque foi dentro do site dela. Quando os golpes acontecem em sites que não são oficiais é difícil procurar responsáveis”, destacou Rodrigo.