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Fiocruz afirma que doenças respiratórias estão perdendo força em crianças, mas continua em alta

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A Fiocruz divulgou um boletim InfoGripe na quinta-feira, 27, onde aponta manutenção de queda ou estabilização nos casos positivos para Sars-CoV-2 na população adulta na maioria dos estados, além de possível queda ou estabilização nos casos associados ao vírus influenza A nessa faixa etária. Nas crianças, o vírus sincicial respiratório (VSR) continua como o principal identificado, porém, já apresenta sinais de queda na maioria dos estados brasileiros.

“No Acre e Pará há indícios de interrupção de crescimento de SRAG nas crianças pequenas, porém mantendo patamar elevado. No Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe também se mantém indícios de estabilidade em valores expressivos nas crianças pequenas”, informa o boletim.

No Estado de Minas Gerais, o aumento recente na população infantil pode estar associado ao crescimento do rinovírus e do metapneumovírus. O cenário nacional mostra queda nos novos casos de SRAG nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). Referente à Semana Epidemiológica (SE) 29, período de 16 a 22 de julho, a pesquisa tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 24 de julho.

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De acordo com a análise, cinco Estados apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Rio Grande do Sul. O estudo verificou ainda que em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul o crescimento de SRAG se observa também nas crianças pequenas, embora em Minas os dados laboratoriais não apontem associação ao VSR.

Nas capitais, sete apresentam crescimento: Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Natal, Porto Alegre, Porto Velho e Vitória. “Na maioria dessas capitais o sinal está presente fundamentalmente nas crianças ou na população a partir de 65 anos. Curitiba, Rio Branco e São Paulo, embora não apresentem sinal de crescimento recente, mantêm estabilidade em patamar elevado de SRAG nas crianças pequenas”, destaca o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do Boletim InfoGripe.

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