23 de Fevereiro de 2025
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“Fogueiras da Inquisição”: Advogado denuncia afastamento da União do Vegetal e alega perseguição ideológica

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Na última terça-feira, 30, o advogado criminalista Sanderson Moura fez uma grave denúncia nas redes sociais, afirmando que foi afastado do Quadro de Mestres da União do Vegetal (UDV) devido a questões ideológicas. Segundo ele, sua identificação com a esquerda política e seu interesse pelas obras do filósofo indiano Osho teriam sido fatores determinantes para essa decisão.

Sanderson, que já foi membro do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e concorreu nas eleições de 2024 como vice de Jenilson Leite pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), revelou em sua postagem que o afastamento foi orquestrado por alguns integrantes da UDV. Ele mencionou especificamente nomes como Lodi Campos Soares, Edson Saraiva, Felipe Belmonte, Jair Gabriel da Costa e Clóvis Cavalieri, acusando-os de promover uma “perseguição ideológica” dentro da instituição.

Em suas declarações, Moura criticou o que chamou de um “período trevoso e obscurantista” na UDV, alegando que a organização estava sendo influenciada por setores considerados “trumpistas, bolsonaristas, fascistas, racistas, misóginos e homofóbicos”. Em resposta à situação, ele e sua esposa, Neydeanne, optaram por se afastar voluntariamente da União do Vegetal.

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O advogado expressou sua indignação ao afirmar que a presença de ideais bolsonaristas deixou uma “triste mancha” na organização espiritual. Em suas palavras: “Chega de perseguição ideológica dentro da UDV! Triste mancha que os bolsonaristas jogaram na luz da União! Rota do Mestre Gabriel desviada! Nunca tive medo das fogueiras da Inquisição!”

Em contato com a reportagem, Jeniscam Oliveira, presidente da União do Vegetal, se absteve de fazer comentários sobre as acusações levantadas por Moura.

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