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RIO BRANCO
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GERAL

Fotos mostram que inauguração do Pronto Socorro foi feita em obra deficiente, cheia de erros e incompleta

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A obra de ampliação e reforma do Pronto Socorro, com uma enfermaria com 120 novos leitos inaugurada na última segunda-feira (04/04), custou 18 milhões e 456 mil reais.

 A solenidade de inauguração foi realizada com forte apelo emocional e menções a Deus. “Cameli
protagonizou mais um feito histórico da sua gestão”, publicou a imprensa oficial.

“Quando há prioridade, não há motivo para não fazer. A minha escolha, de tomar todas as providências possíveis para minimizar os efeitos da pandemia e oferecer a esse grande hospital a qualidade que todos merecem, foi baseada na vontade de Deus e do povo”, destacou o governador
Gladson Cameli (PP) em discurso. E disse que o sentimento era “de dever cumprido”. Veja Aqui

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Entretanto, funcionários do Pronto Socorro mostram que por trás do discurso oficial a situação é bem diferente. Segundo eles, foi usado um conhecido “Kit Inauguração”, estratégia usada para inaugurar obra que não está concluída.

Para comprovar o que dizem, fotos tiradas no dia seguinte ao da inauguração foram enviadas. Uma delas mostra que a parte elétrica não foi concluída.

Leitos de enfermaria sem colchões e sem bancadas laterais para possibilitar o acesso dos pacientes se juntam à falta de rede de proteção, grade ou qualquer proteção nas janelas do 3º andar.

Esta outra mostra banheiro sem ralo e o funcionário questiona: “como vai escoar a água?”.

Bate macas da subida da rampa para o centro cirúrgico e UTI: de um lado quebrado e o outro não tem.

Soma-se a isso os problemas não corrigidos, como o teto do 5º andar inaugurado no primeiro
ano da gestão Cameli que despencou e continua nessas condições.

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O vidro lateral da UTI que quebrou depois de uma forte chuva há cerca de 4 meses. No lugar do vidro, telhas continuam na lateral da UTI.

Na obra de reforma da UTI, prevista para ser entregue no dia 11, o piso mal colocado, faltando pastilhas nas paredes e banheiros entupidos, mostram os funcionários.

No piso de uma parte da UTI,  uma manta de vinil mal colocada completa o cenário. Segundo os funcionários, foram comprados quilômetros de manta vinílica de péssima qualidade para várias unidades.

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