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GERAL

Funcionária pública denuncia que na UPA da Baixada não tem acesso para aplicar soro: ‘Não existe saúde no Acre’

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A funcionária pública Antônia Guedes usou as próprias redes sociais na tarde desta quinta-feira (13) para denunciar que na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Baixada da Sobral não tem mais equipamentos (acesso) para aplicar soro.

Um vídeo gravado pela própria funcionária pública mostra o momento em que ela realiza a compra de Acesso Venoso Periférico (material hospitalar para administração de soro) em uma farmácia próxima a UPA da Baixada, e leva até a Unidade Hospitalar pois a mãe dela que estava aguardando para receber o medicamento. “Não tem saúde não no Acre”, diz a mulher.

A funcionária ainda cobra providências urgente do governador do Acre, Gladson Cameli, que prometeu melhorar a saúde, que até agora nada foi feito. “Senhor Gladson Cameli, cadê a saúde de primeiro mundo que o senhor prometeu, quem nem equipamentos para aplicar soro, tem um médico, tem um enfermeiro, mas não tem um equipamento para aplicar o soro, tem o profissional, mas não tem um suporte, crie vergonha na sua cara senhor Gladson Cameli e assuma a responsabilidade de gestor público que o senhor tem”, disse a mulher indignada.

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Ainda na noite desta quarta-feira (12), a equipe também recebeu reclamação da equipe de enfermagem que estava de plantão na UPA da Baixada, que não estava atendendo adequadamente os pacientes, além da ignorância e a preguiça, ainda ofendia os pacientes que buscava atendimento no local, segundo outra denunciante.

A equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) que emitiu uma nota sobre o ocorrido e nega que esteja faltando materiais.

Veja a nota na íntegra:

Nota de esclarecimento

Em resposta às acusações feitas pela acompanhante da paciente que, na manhã desta quinta-feira, 13, publicou um vídeo em suas redes sociais, reclamando a falta de um esquipo (material que liga o soro e as medicações ao sistema intravenoso), a direção da Unidade de Pronto Atendimento Franco Silva, esclarece que, há mais de 750 unidades do material à disposição para uso na unidade.

O que houve foi que, no momento do atendimento à paciente, a equipe encontrou dificuldade para a instalação do material e de livre e espontânea vontade, a acompanhante decidiu comprar o mesmo equipamento em farmácia. A paciente segue recebendo tratamento e a medicação necessária.

Com relação ao atendimento dos profissionais de saúde, periodicamente, as equipes de porta de entrada das unidades passam por treinamentos e capacitações de atendimento ao público oferecidos pela Secretaria de Estado de Saúde e buscam continuamente a melhoria dos serviços prestados.

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