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Garimpo Ilegal avança na Terra Yanomami: Greenpeace denuncia devastação e invasão de area protegida

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Brasília (DF) – O Greenpeace Brasil divulgou um estudo alarmante que revela um aumento de 6% na área devastada pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami nos primeiros seis meses de 2024. Entre janeiro e junho, 169,6 hectares foram destruídos, o equivalente a 170 campos de futebol.

O estudo, realizado com base nos dados do sistema de alertas de monitoramento Papa Alpha, desenvolvido pela ONG, aponta um cenário ainda mais preocupante: a presença de invasores nas imediações do Parque Nacional do Pico da Neblina, uma área de proteção ambiental localizada nas cidades de São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas.

A invasão de áreas protegidas como o Parque Nacional do Pico da Neblina, conhecido pelos indígenas como Yaripo, demonstra uma migração da atividade ilegal dentro do território Yanomami. Essa região é fundamental para o desenvolvimento do ecoturismo, uma importante fonte de renda para parte do povo Yanomami.

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Apesar da redução no número de invasores, de 20 mil para cerca de 7 mil em um ano, segundo o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o avanço do garimpo ilegal continua a ser uma ameaça real à saúde, à segurança e à cultura do povo Yanomami. A atividade ilegal contamina rios e terras com mercúrio, além de destruir o meio ambiente e gerar conflitos com os indígenas.

O Greenpeace alerta para a necessidade urgente de ações eficazes para combater o garimpo ilegal na Terra Yanomami e garantir a proteção do território e dos direitos dos indígenas. A organização defende a intensificação das ações de fiscalização, a responsabilização dos criminosos e a implementação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável na região.

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