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GERAL

Governo comunica que nova lei do BPC vai facilitar pagamentos para quem tem direito

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O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um auxílio financeiro oferecido pelo governo brasileiro, destinado a idosos e pessoas com deficiência que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica. Este benefício visa garantir um mínimo de dignidade e inclusão social, proporcionando um pagamento mensal equivalente a um salário mínimo. Diferente dos benefícios previdenciários, o BPC não exige contribuições prévias ao INSS, tornando-o acessível a uma parcela significativa da população que não possui vínculo formal de trabalho.

Quem tem direito ao BPC?

Para ter direito ao BPC, é necessário que o solicitante atenda a critérios específicos de renda e idade. O benefício é destinado a pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais. Além disso, a renda per capita da família deve ser inferior a um quarto do salário mínimo vigente. Este critério de renda é fundamental para garantir que o auxílio chegue às pessoas que realmente necessitam, promovendo sua sobrevivência e inclusão social.

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Quais são as principais mudanças na Lei n.º 15.077/2024?

A promulgação da Lei n.º 15.077/2024 trouxe diversas alterações no processo de concessão e manutenção do BPC, visando aprimorar a eficácia do benefício. Entre as principais mudanças, destaca-se a avaliação obrigatória para pessoas com deficiência, que agora devem passar por uma avaliação detalhada, incluindo o registro de um código da Classificação Internacional de Doenças (CID). Além disso, a atualização no Cadastro Único deve ser feita a cada 24 meses, garantindo que os dados estejam sempre corretos e que o benefício chegue a quem realmente precisa.

Imagem representantes do governo – Créditos: Flickr

Como o cálculo da renda familiar foi alterado?

Outra mudança significativa diz respeito ao cálculo da renda familiar. Para que o benefício seja concedido, a renda per capita familiar deve ser inferior a um quarto do salário mínimo. No entanto, a nova legislação permite que alguns rendimentos sejam desconsiderados no cálculo, como benefícios previdenciários e assistenciais de até um salário mínimo recebidos por outros membros da família, rendimentos de contratos de aprendizagem e estágios supervisionados, e auxílios temporários ou indenizações, como aquelas recebidas por vítimas de desastres naturais. Essas exclusões tornam o cálculo mais justo e garantem que o benefício seja direcionado de forma precisa aos mais necessitados.

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Qual é o impacto das novas regras para os beneficiários?

As mudanças introduzidas pela Lei n.º 15.077/2024 visam tornar o processo de concessão do BPC mais eficiente e justo. Embora exijam um maior controle e atualização de dados, essas medidas são vistas como necessárias para garantir que os recursos do governo cheguem às pessoas que mais precisam. Além disso, as alterações buscam combater fraudes e assegurar que os beneficiários em situação de vulnerabilidade econômica sejam priorizados, tornando o sistema mais transparente e eficaz.

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