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GERAL

Governo Federal investe em Energia limpa e fortalece comunidades do Vale do Juruá

Publicado em

Foto: Maicon Vieira

O linhão de energia que conecta Feijó e Cruzeiro do Sul, no Acre, não é apenas um projeto de descarbonização, mas um marco para o desenvolvimento sustentável da região e a autonomia dos povos indígenas.

A Empresa Transmissora Acre, responsável pela obra, inaugurou nesta quarta-feira (6) a sede da Associação Geral do Povo Noke Koi da Terra Indígena Campinas Katukina, um espaço que inclui um Centro de Medicina, um Centro de Artesanato com loja para venda de produtos locais e um viveiro. A iniciativa faz parte do Componente Indígena (CI-PBA) do projeto, que visa minimizar os impactos do linhão nas comunidades indígenas.

O projeto, que já beneficiou 11 Terras Indígenas com a construção de açudes, aviários, roçados, plantações de cana e casas de farinha, também garante R$ 280 mil anuais para a sede da associação, R$ 1 milhão para supressão vegetal e R$ 1,4 milhão para o desenvolvimento de projetos.

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O líder dos Noke Koi, Poá Katukina, celebra a conquista como um “dia para ficar na história” e um passo crucial para a independência e segurança alimentar da comunidade. “Era um sonho nosso, construir nossa associação, a casa de artesanato, a casa de medicina. Em agosto de 2025, a empresa vai sair daqui e a gente vai tocar sozinho. Com essa estrutura, a gente vai andar com as nossas pernas”, afirmou.

O investimento no linhão, que substituirá a energia gerada por óleo diesel, proporcionará uma economia de R$ 360 milhões por ano, além de garantir energia mais limpa e barata para a região. O projeto representa um avanço significativo para a sustentabilidade do Acre e, mais importante, para a autonomia e o desenvolvimento dos povos indígenas, que hoje se beneficiam de um futuro mais promissor e sustentável.

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