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GERAL

Inadimplência atinge 76,8% das famílias acreanas; desafios e tendências no cenário econômico

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Uma nova pesquisa divulgada pelo Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Acre revela um cenário preocupante para as famílias acreanas: a inadimplência alcançou 76,8%, marcando o maior índice desde março deste ano. Esse aumento se destaca em um contexto nacional onde a inadimplência apresentou uma leve diminuição, com 78,5% de consumidores endividados em julho no Brasil, uma redução em relação aos meses anteriores.

No total, mais de 13 milhões de brasileiros estão enfrentando dificuldades financeiras, com 4,885 milhões lidando com dívidas em atraso. A situação é ainda mais alarmante para 2 milhões de consumidores que afirmam não ter condições de honrar seus compromissos financeiros. As principais fontes de endividamento incluem cartões de crédito, crédito consignado, empréstimos pessoais e financiamentos de imóveis e veículos. Essa realidade evidencia a crescente cautela das famílias ao utilizar crédito, buscando evitar a inadimplência.

No Acre, o panorama é desafiador. De acordo com Egídio Garó, assessor da presidência da Fecomércio-AC, o número de famílias endividadas subiu para 89.498, representando um aumento significativo nas dívidas em atraso, que agora atingem 38,8%. Este é o maior percentual registrado desde julho do ano passado. Entre essas famílias, mais de 45.200 estão lidando com dívidas atrasadas e cerca de 19.008 não conseguem pagar suas obrigações financeiras no vencimento — um índice alarmante de 16,3%.

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Garó observa que os principais tipos de dívida enfrentados pelas famílias acreanas são relacionados ao cartão de crédito e a diversos financiamentos; por outro lado, houve uma redução no uso do cheque especial. Essa mudança no comportamento financeiro reflete uma busca por maior controle e planejamento nas finanças familiares.

À medida que o cenário econômico se torna mais desafiador, é vital que as famílias adotem estratégias para gerenciar suas dívidas e buscar alternativas que possam aliviar sua carga financeira. A conscientização sobre o uso responsável do crédito será essencial para evitar que esses índices alarmantes se tornem uma norma.

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