GERAL
Inflação de alimentos volta a preocupar; transportes desaceleram
Depois de ficar praticamente estável em março, dando um alívio ao bolso do consumidor, a inflação dos alimentos voltou a preocupar em abril. É o que mostram os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta sexta-feira (12/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPCA ficou em 0,61% no mês passado, na comparação com março. No acumulado de 12 meses, o índice foi de 4,18%.
O grupo de alimentação e bebidas registrou uma aceleração de 0,05%, em março, para 0,71%, em abril, contribuindo com 0,15 ponto percentual para o índice total.
A maior alta foi da alimentação em domicílio (0,73%). Também tiveram impacto as variações de tomate (10,64%), leite longa vida (4,96%) e queijo (1,97%). As maiores quedas de preços foram da cebola (-7,01%) e do óleo de soja (-4,44%).
Preços dos transportes desaceleram
Por outro lado, a inflação no grupo de transportes teve desaceleração em abril, com variação de 0,56%, ante 2,11% de março. O segmento contribuiu com 0,12 ponto percentual para o índice cheio do IPCA.
A queda dos combustíveis (-0,44%) foi determinante para o resultado. Em março, eles haviam registrado alta de 7,01%.
Em abril, os preços do etanol tiveram variação de 0,92%. Por outro lado, houve queda de óleo diesel (-2,25%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,52%).
Ainda no segmento de transportes, as passagens aéreas avançaram 11,97%, depois de uma queda de 5,32% em março.
As tarifas de metrô, por sua vez, subiram 1,24%, enquanto os preços de passagens de ônibus intermunicipais recuaram 0,25%.
Veja a variação de todos os grupos pesquisados
- Saúde e cuidados pessoais: 1,49%
- Vestuário: 0,79%
- Alimentação e bebidas: 0,71%
- Transportes: 0,56%
- Habitação: 0,48%
- Despesas pessoais: 0,18%
- Artigos de residência: 0,17%
- Educação: 0,09%
- Comunicação: 0,08%