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GERAL

JBS enfrenta problemas com origem de gado em áreas irregulares, revela auditoria do MPF

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A gigante do setor de carnes, JBS, que é responsável pelo abate de gado no estado do Acre, enfrentou problemas em uma auditoria realizada pelo Ministério Público Federal (MPF). De acordo com o relatório, 10% dos animais abatidos pela empresa no estado são provenientes de áreas irregulares, como fazendas desmatadas ilegalmente, terras indígenas e locais que utilizam mão de obra escrava.

Os dados divulgados pelo MPF revelam que a JBS também apresentou inconformidades nos estados onde atua, incluindo Pará, Mato Grosso e Rondônia. No Pará, a empresa teve 6,1% de irregularidades em suas compras, enquanto a média entre os 13 frigoríficos auditados foi de 4,8%. Em Rondônia, 12% dos animais abatidos pela JBS tinham origem irregular, e em Mato Grosso esse número foi de 2%.

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É importante ressaltar que os dados analisados são referentes ao período de julho de 2020 a dezembro de 2021. A JBS destacou que obteve um índice de conformidade de 94% em suas compras no Pará e expressou satisfação com o resultado. No entanto, a empresa reconhece a importância de buscar a conformidade total e afirmou que sua meta é atingir os 100%.

Além da JBS, outras empresas do setor também foram avaliadas pelo MPF. A Fricarnes apresentou 7% de irregularidades, enquanto a Modelo registrou 3%. O MPF utilizou cruzamento de dados públicos para realizar essas auditorias “automáticas” nas empresas que não apresentaram relatórios.

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Diante dessas constatações, o Ministério Público Federal ressalta a necessidade de harmonizar o processo de auditoria em mais estados da Amazônia e defende a criação de um sistema público e nacional de rastreabilidade de gado bovino.

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