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GERAL

Junho seco e frio no Acre; chuvas ficaram abaixo da média e temperaturas recordes para 2025

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O mês de junho de 2025 foi marcado por um cenário climático atípico no Acre, com chuvas significativamente abaixo da média histórica e temperaturas mínimas recordes para o ano. A combinação de estiagem e frio impactou diferentes regiões do estado, com variações consideráveis nos índices pluviométricos.

Chuvas escassas:

-Rio Branco: A capital apresentou um déficit hídrico acentuado. A estação automática registrou apenas 38,0mm de chuva, representando 84,8% da média histórica (44,8mm) entre 1991 e 2020. Apenas quatro dias registraram chuvas iguais ou superiores a 1,0mm. A maior precipitação em 24 horas foi de 26,4mm (dia 9). Dados de outras estações em Rio Branco mostraram resultados ainda mais baixos: 15,8mm (ANA) e 1,0mm (aeroporto).

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-Interior do Acre: Em outras regiões do estado, o volume de chuvas também ficou abaixo do esperado, com o maior acumulado em 24 horas atingindo 33,2mm (Rio Branco, dia 16 – ANA). É importante notar que este valor é significativamente inferior ao recorde de 141,0mm registrado em Cruzeiro do Sul no dia 2 de janeiro de 2025.

Temperaturas inusitadas:

Apesar da estiagem, junho de 2025 se destacou pelas temperaturas mínimas registradas, as mais baixas do ano até o momento.

-Epitaciolândia: Registrou a mínima de 14,5°C no dia 25 de junho.

-Rio Branco: Apresentou mínima de 14,7°C no mesmo dia.

Embora significativas para 2025, essas temperaturas não superam os recordes históricos do estado. Em maio de 2024, Epitaciolândia registrou 11,8°C, e em 2023, Assis Brasil chegou a marcar 9,7°C.

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O mês de junho de 2025 apresentou um quadro climático peculiar no Acre, combinando chuvas abaixo da média histórica com temperaturas mínimas recordes para o ano. Embora os valores registrados não superem os recordes históricos de anos anteriores, a combinação de estiagem e frio chama a atenção e merece acompanhamento para avaliar potenciais impactos na agricultura, no abastecimento de água e em outros setores. A continuidade do monitoramento climático é crucial para compreender as tendências e os impactos a longo prazo.

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