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Juruá: Defensoria Pública garante direito à identidade de gênero para mulher trans

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A cabeleireira Hilary Ferreira, primeira mulher trans a ter seu nome social reconhecido no Juruá, celebra uma conquista histórica. Após três anos de luta, ela finalmente recebeu sua Certidão de Nascimento com o nome que escolheu para si. “Meu nome agora é Hilary Ferreira. Sou uma mulher de fato e de direito”, declarou emocionada, relembrando as dificuldades que enfrentou ao ser chamada pelo nome que não a representava.

A jornada de Hilary para ter sua identidade de gênero reconhecida foi marcada por constrangimentos e desafios. A Defensoria Pública de Cruzeiro do Sul, reconhecendo a importância de garantir o direito à autodeterminação, a auxiliou em todo o processo de retificação do nome. “Nossa função é atender as pessoas em situação de vulnerabilidade, como no caso da discriminação”, afirma a Defensora Pública Cláudia Aguirre.

A história de Hilary abre portas para outras pessoas trans no Juruá. A Defensoria já recebeu novos pedidos de retificação de nome, demonstrando a crescente necessidade de reconhecimento da identidade de gênero na região. “A Defensoria está de portas abertas para pessoas que queiram mudar seu prenome”, destaca a Defensora, explicando o processo de retificação e os documentos necessários.

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A conquista de Hilary representa um passo crucial na luta por direitos e reconhecimento da comunidade trans no Juruá. Sua história inspira esperança e serve como um exemplo de que a luta por igualdade e respeito à identidade de gênero é fundamental para construir uma sociedade mais justa e inclusiva.

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