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Lewandowski coloca PF a disposição após morte de ex-delegado em SP: ‘Execução brutal’

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (16) que as forças de segurança federais estão à disposição do governo de São Paulo para colaborar na investigação da morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. O policial foi executado a tiros na noite de segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista.
Segundo a Polícia Militar, Fontes teve o carro interceptado por criminosos armados. Ele foi alvejado e morreu no local. Vídeos gravados por testemunhas mostram o momento dos disparos e o desespero das pessoas que presenciaram o crime.
Lewandowski disse que telefonou ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para prestar solidariedade à família do ex-delegado e às forças policiais do estado. Para o ministro, a execução foi “brutal” e demonstra o nível de violência que o Brasil enfrenta.
“O assassinato do ex-delegado-geral Ruy Fontes em São Paulo muito nos preocupa, realmente, porque foi um assassinato brutal e isso mostra o nível de violência que, infelizmente, graça aqui no Brasil e também em outros países. Não é uma exclusividade nossa”, afirmou durante participação de uma audiência na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança.
O ministro ressaltou que a investigação é de competência das autoridades estaduais, mas reforçou que o governo federal pode apoiar as apurações, sobretudo com recursos da Polícia Científica.
“Temos banco de dados no que diz respeito à balística, DNA e informações que podem ser colocados à disposição, se necessário, do governo de São Paulo”, disse.
