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RIO BRANCO
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GERAL

Lojistas reclamam de alto preço do aluguel e terceirização do Shopping Aquiri, na Câmara

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Ocorreu na manhã desta sexta-feira, 25, na Câmara Municipal de Rio Branco, uma audiência pública com os lojistas e gestores públicos para debater a terceirização da administração do Shopping Aquiri – que passou a ser administrado por uma empresa privada de Minas Gerais,

Durante a audiência, os lojistas reclamaram aos parlamentares que deixaram de ser concessionários para serem locatários e que isso demanda um valor maior a ser gasto.

O presidente do Sindicato dos Camelôs, Carlos Juruna, ex-vereador de Rio Branco, contou a dificuldade que os comerciantes enfrentam para vender os seus produtos na localidade. Segundo ele, com a mudança ao shopping, os lojistas perderam clientes. “O Terminal Urbano está literalmente quebrado. Com isso, perdemos muitos clientes, e não conseguimos acompanhar o fluxo da tabela de preços da empresa que ganhou a licitação para pagar o aluguel dos boxes. Eles querem cobrar um valor que não conseguimos pagar, isso é fato”, lamentou.

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Carlos afirmou que cerca de 90% dos proprietários não conseguem arcar com o aluguel no empreendimento. “Antes éramos concessionários, e agora somos locatários dos pontos, isso é errado. ‘Tem uns 10% que conseguem, os outros 90% não pagam. Se o lojista atrasar em dois meses o aluguel, é ‘rua’, ele é despejado e colocam outra pessoa no lugar. Estão cobrando R$ 100 por metro quadrado”, comentou.

A vereadora Michele Melo (PDT), elogiou o prefeito Tião Bocalom por ter dialogado com os comerciantes. “Trouxemos a categoria para dentro da casa do povo, onde nós os representamos, convocamos os representantes do poder público municipal para que tenha essa conversa”.

Melo também avaliou negativamente o alto valor do aluguel no espaço. “Existe a cobrança de um valor muito grande de aluguel para esses lojistas, e tememos que eles não possam pagar e percam o trabalho de uma vida”, ressaltou.

Representando a prefeitura de Rio Branco, o coronel Ezequiel de Oliveira Bino, Chefe do Gabinete Militar da prefeitura, garantiu que os camelôs não serão prejudicados com a terceirização. “Quero deixar claro o total compromisso do prefeito Tião Bocalom com essa questão. O Executivo não irá desamparar esses trabalhadores”, declarou.

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