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GERAL

Lovisaro critica suspensão de acordos da PRF com o MP: “Retrocesso no combate ao crime”

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A decisão da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de suspender temporariamente os acordos de cooperação com os Ministérios Públicos Estaduais gerou forte reação. O procurador-geral de Justiça do Acre e presidente do GNCOC, Danilo Lovisaro, manifestou sua “perplexidade e preocupação” com a medida.

Em nota pública, Lovisaro afirmou que a suspensão dos convênios com os Gaecos (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) “contraria o princípio de cooperação e integração institucional”, essencial para o combate eficaz à criminalidade no país.

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A parceria entre PRF e Gaecos tem sido crucial para desarticular redes criminosas, combater o tráfico de drogas, a exploração sexual de crianças e adolescentes, além de proteger o meio ambiente e erradicar o trabalho escravo.

Para o procurador, a interrupção dos acordos representa um “retrocesso nas políticas de combate ao crime organizado” e impõe desafios adicionais às instituições de segurança pública.

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A medida da PRF, justificada por uma revisão de segurança jurídica dos convênios, foi determinada por portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A PRF garante que a suspensão é temporária e que a corporação trabalhará para revalidar as parcerias dentro do prazo de 90 dias.

Apesar da garantia de que o trabalho cotidiano de combate ao crime nas rodovias federais não será afetado, a decisão da PRF levanta preocupações sobre o impacto da interrupção da cooperação com os Ministérios Públicos. A expectativa é que as parcerias sejam reestabelecidas o mais breve possível, garantindo a continuidade do trabalho conjunto e eficaz no combate à criminalidade.

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