GERAL
Lula fala sobre “FIM” do Bolsa Família e sobre o futuro; e agora? Entenda
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) instiga uma discussão relevante: até quando o Brasil deveria contar com programas de assistência como o Bolsa Família? Em recente pronunciamento, ele reiterou seu desejo de ver o país alçar voos rumo a uma economia mais robusta e sustentável, ancorada em uma classe média vigorosa.
Lula apresentou o programa “Acredita”, concebido para reestruturar parte do mercado de crédito. Um dos pilares do programa consiste na ampliação do microcrédito para cidadãos cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), mulheres e pequenos agricultores.
Bolsa Família pode ter um fim?
“Não queremos um país eternamente dependente do Bolsa Família. Queremos uma classe média sustentável, com um padrão de vida digno, onde as pessoas possam desfrutar de lazer, cultura e viagens”, destacou Lula.
O líder petista criticou a postura dos bancos em relação aos cidadãos de baixa renda, afirmando que as instituições financeiras não foram projetadas para atender essa parcela da população. “Bancos não foram preparados para receber pobres, não foram preparados para receber pessoas que chegam lá de sandália”, declarou.
Lula libera novidades
Para viabilizar essa transição, Lula assinou uma medida provisória que beneficia microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas. O programa Procred 360 oferecerá linhas de crédito para empresas que faturam até R$ 360 mil. O presidente ressaltou que essa medida é um “pontapé extraordinário” para impulsionar a economia.
Além disso, foi anunciado o “Desenrola Pequenos Negócios”, um programa de renegociação de dívidas para MEIs e pequenas empresas. Com o apoio do Sebrae, as linhas de crédito do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe) serão ampliadas nos próximos três anos, totalizando um investimento de R$ 30 bilhões.
Outra novidade é uma linha de crédito imobiliário voltada especialmente para famílias de classe média, uma demanda há muito tempo esperada.
Essas medidas refletem a visão de Lula de um Brasil menos dependente de assistencialismo e mais voltado para o desenvolvimento econômico sustentável, onde a inclusão financeira e o estímulo ao empreendedorismo são peças-chave para a construção de um futuro próspero para todos.