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GERAL

Mãe de jovem desaparecida denuncia descaso policial em busca por filha

Publicado em

Mayara da Silva, mãe de Maysa da Silva Gega, de 15 anos, vive um drama angustiante desde o desaparecimento da filha na última quinta-feira (10). A adolescente, que deixou sua casa após desentendimento com a mãe sobre o relacionamento com o ex-namorado, Ayke Marinho, de 20 anos, não foi mais vista. A busca incessante por respostas se torna ainda mais difícil diante da aparente falta de empenho das autoridades policiais.

Mayara relata ter procurado diversas delegacias, incluindo a Delegacia de Flagrantes (DEFLA), Delegacia da Mulher e o Conselho Tutelar, mas em todos os locais, a mesma resposta: o caso não seria de sua competência. A Polícia Civil, por sua vez, alega que não investiga o caso porque Maysa teria escolhido viver maritalmente com Ayke, sendo maior de 14 anos.

A mãe, no entanto, teme que a demora em receber notícias tenha relação com supostos abusos psicológicos sofridos por Maysa durante o relacionamento. Mayara descreve o comportamento de Ayke como agressivo e controlador, citando episódios de violência verbal e ameaças dentro e fora de casa. “Ele surtava dentro de casa, queria bater em pai, mãe. Ele importunava ela, ia na escola. Um dos últimos áudios que ele mandou pra mim dizia que eu ia me arrepender muito do que estava fazendo com ele. Eu não eximo minha filha de culpa, mas ele é adulto e tem responsabilidade”, relata Mayara.

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A busca por justiça e por notícias da filha levou Mayara à Delegacia Regional da 4ª Regional, onde foi informada que o caso está arquivado e que não há nada que possa ser feito. “Eles falam que sentem muito pelo acontecido, tentam encontrar justificativa, mas ficamos a mercê dessa normalização da situação. Sinto falta de um zelo. Se eu recorri a eles, é porque não tenho mais saída, tenho tentado de tudo, todos os meios, mas estou sendo jogada de um lado pro outro. Me sinto lesada como mãe, porque ela é uma menor, tudo o que ela faz eu que sou a responsável. Às vezes eles esperam acontecer algo grave para agir, em vez de se antecipar a situações evitáveis”, desabafa Mayara.

A Polícia Civil, em resposta, justifica sua inércia alegando que não há registro de boletim de ocorrência por parte da vítima que embase uma investigação. No entanto, a falta de ação das autoridades levanta questionamentos sobre a real prioridade dada à proteção de menores em situações de vulnerabilidade.

A família de Maysa e de Ayke pede ajuda para encontrá-los. Quem tiver informações sobre o paradeiro da adolescente, entre em contato com Mayara pelo número (68) 99248-9719. Quem tiver informações sobre Ayke, entre em contato com Mário pelo número (68) 99998-2325, apenas via WhatsApp.

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