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GERAL

Mãe e filha investem R$ 100 mil em empresa de assessoria ambiental para ‘virada’ pós-pandemia

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A experiência de 25 anos de atuação no mercado de rejeitos fez com que a empresa de assessoria ambiental de Susi Uhren, de 55 anos, sobrevivesse à pandemia. Mas, a virada da marca veio no ano passado, com um investimento de R$ 100 mil para que a empresa se posicionasse de forma mais tecnológica. Nessa parte, uma das responsáveis pelo toque de ‘Geração Z’ foi sua filha, Clara, de 20 anos, que se juntou à equipe.

Susi e Clara tocam a empresa Singular Ambiental – que neste ano completa 15 anos de atuação. Com o investimento de grande porte, que representou cerca de 50% do faturamento anual da empresa, a Singular já registrou um aumento de faturamento de 40% com relação ao ano passado. A maior parte dos clientes é da grande São Paulo, mas a ideia é expandir os serviços a nível nacional.

A empresa foi criada em 2009, quando Clara tinha cerca de 5 anos. Ao Terra, ela explica que desde criança esteve imersa na pauta ambiental, acompanhando sua mãe no escritório e naturalmente se interessando pelo assunto. No momento, ela é coordenadora de Comunicação da Singular Ambiental e está cursando Jornalismo.

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Unindo o útil ao agradável, foi quando ela buscava por seu primeiro emprego na área que sua mãe precisou de um reforço na equipe e ela começou a auxiliá-la. Primeiro na parte técnica e, depois, seguiu sua vocação na comunicação.

“Muitas coisas que eu estava aprendendo na faculdade eu linkava com o que eu via no trabalho e encontrei uma abertura para relacionar uma coisa na outra. Porque, querendo ou não, a gente trabalha com venda, por mais que seja um serviço. E para você conseguir vender algo, você precisa de visibilidade. E a comunicação entra nisso”, acredita Clara.

O pensamento vai ao encontro com o de Susi, que em palestras e trabalhos de orientação diz sempre comentar que toda profissão que a pessoa escolher terá relação com o meio ambiente. “Isso porque todas as atividades que nós exercemos impactam o meio ambiente”.

Então, com o aporte feito no ano passado, ela e a mãe investiram em uma identidade visual, nas áreas de social media, assessoria de imprensa, site e em uma plataforma de educação ambiental – a SingularON –voltada tanto representantes de empresas como entusiastas da área ambiental.

Além disso, após existir em diversos formatos, desde a pandemia a empresa passou a funcionar em um esquema anywhere office, ou seja, sem sede física. Além de a dinâmica favorecer a empresa e outros colaboradores como um todo, pessoalmente também fortalece os vínculos de mãe e filha.

“A gente sempre se deu bem. Nossa personalidade é parecida e gostamos muito de trabalhar. Então, quando uma ou outra coloca algo na cabeça é para fazer acontecer. Às vezes tem uma intriga ou outra na questão mãe e filha, mas aí para o trabalho fica a parte. Ela é a minha chefe e depois do horário comercial é minha mãe. Então, a gente consegue dividir bem as coisas”, garante Clara.

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