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GERAL

Maioria da população vive com até 2 salários mínimos, diz IBGE

Publicado em

Dinheiro Foto: Agência Brasil

A maioria da população brasileira vive com até 2 salários mínimos mensais, segundo dados do Censo 2022: Trabalho e Rendimento, divulgado nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto mais de dois terços (68,1%) dos trabalhadores do País recebiam até R$ 2,424, o equivalente a dois salários mínimos em 2022, apenas 7,6% deles recebiam mais de cinco salários mínimos.

Entre as pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas, verificou-se na distribuição pelos rendimentos de todos os trabalhos que a faixa com a maior concentração foi a de 1 a 2 salários mínimos (32,7%), seguida daquela que continha o salário mínimo (mais de ½ a 1 salário mínimo), com 24,2%, e de quem ganha mais de 2 a 3 salários mínimos, com 14,2%. (Confira tabela abaixo)

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No recorte municipal, a pesquisa aponta que dentre os 5.571 municípios brasileiros, 520 apresentaram o rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos das pessoas ocupadas com ganho abaixo de 1 salário mínimo (R$ 1.212) no período de referência da pesquisa.

De acordo com a pesquisa, os dez municípios com os menores rendimentos médios mensais de todos os trabalhos situavam-se na Região Nordeste, sendo que o menor valor foi encontrado em Cachoeira Grande/MA (R$ 759), seguido por Caraúbas do Piauí/PI (R$ 788) e Mulungu do Morro/BA (R$ 805).

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Considerando o rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos, em 2022, as pessoas ocupadas nas Regiões Norte (R$ 2.238) e Nordeste (R$ 2.015) recebiam, respectivamente, 78,5% e 70,7% do correspondente à média nacional (R$ 2.851).

Por outro lado, a Região Centro-Oeste superou em 16,7% a média nacional e alcançou o maior rendimento nominal médio de todos os trabalhos, com R$ 3.292. Em seguida, as Regiões Sudeste (R$ 3.154) e Sul (R$ 3.190).

As três Unidades da Federação que tinham os menores rendimentos médios de trabalho estavam situadas na Região Nordeste: Maranhão (R$ 1.855), Piauí (R$ 1.905) e Bahia (R$ 1.944). Por outro lado, as Unidades da Federação que registraram os maiores rendimentos médios foram Distrito Federal (R$ 4.715), São Paulo (R$ 3.460) e Santa Catarina (R$ 3.391).

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Rendimento domiciliar per capita

Em 2022, o rendimento mensal domiciliar per capita da população brasileira foi de R$ 1.638. O rendimento per capita é média mensal de renda de cada morador de um domicílio. Neste quesito, os valores mais elevados estavam nas Regiões Sul (R$ 2.058), Centro Oeste (R$ 1.953) e Sudeste (R$ 1.910) e os menores nas Regiões Nordeste (R$ 1.072) e Norte (R$ 1.075).

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Em relação às Unidades da Federação, Distrito Federal (R$ 2.999), Santa Catarina (R$ 2.220) e São Paulo (R$ 2.093) foram as três que registraram os valores do rendimento mensal domiciliar per capita mais elevados. Por outro lado, Maranhão (R$ 900), Amazonas (R$ 980) e Pará (R$ 994) apresentaram os menores valores.

Os 10 municípios com os menores rendimentos domiciliares mensais per capita médios estavam nas Regiões Norte e Nordeste, com destaque para Uiramutã/RR (R$ 289), seguido por Bagre/PA e Manari/PE, ambos com R$ 359, Belágua/MA (R$ 388), Cachoeira Grande/MA (R$ 389) e São Paulo de Olivença/AM (R$ 397).

Na desagregação dos dados por cor ou raça, os dados mostram também que os rendimentos mensais per capita das populações amarelas (R$ 3.520) e brancas (R$ 2.207) superam os das populações pretas (R$ 1.198), pardas (R$ 1.190) e indígenas (R$ 669).

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