Esse aumento exponencial se dá basicamente por três fatores específicos: Surto de gripe, casos de dengue e diarreia.
Vale lembrar que a responsabilidade do Hospital é, segundo as regras da saúde, atender os casos de urgência e emergência. O atendimento ambulatorial é de incumbência da Prefeitura e, via de regra, devem ocorrer nas unidades básicas de saúde. “Aumentou consideravelmente a procura por atendimentos no Hospital João Câncio Fernandes, praticamente sobrecarregando os nossos profissionais. Recomendamos que as pessoas também procurem os postos de saúde já que o atendimento laboratorial é uma responsabilidade do município”, comentou Edgardina Matos, Gerente-geral do Hospital de Sena.
Apesar disso, ela acrescentou que em nenhum momento o Hospital negará consultas para a população. “Não iremos deixar de atender o morador que procura a nossa unidade, mas é preciso também compreensão. São dezenas de pessoas que nos procuram diariamente. Vivemos uma excepcionalidade com várias doenças acometendo a população”, frisou.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de saúde, colocou a unidade Carlos Afonso para funcionar à noite, entretanto, há limite na entrega das fichas. Ontem à noite, por exemplo, às 20:30 horas, todas as fichas já tinham se esgotado. Além disso, aos finais de semana os postos de saúde da Prefeitura não funcionam e toda a demanda vai para o Hospital João Câncio Fernandes.
ATENDIMENTOS NAS ÚLTIMAS SEMANAS SOMENTE NO HOSPITAL
– 1ª semana: 790 pessoas
– 2ª semana: 810 pessoas
– 3ª semana: 1.001 pessoas
– 4ª semana: 1.578 pessoas