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GERAL

Mercado brasileiro mostra contrastes em 2025: bancos lideram ganhos, Petrobras registra maior perda em valor absoluto

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BRASÍLIA — O mercado de capitais brasileiro teve um ano de fortes desigualdades em 2025, com bancos se destacando como os maiores criadores de riqueza em valor absoluto e estatais enfrentando desvalorizações expressivas. Segundo levantamento da consultoria Elos Ayta, que analisa a variação do valor de mercado das empresas (não da cotação das ações), três instituições financeiras estão entre as cinco que mais valorizaram até o momento.

O BTG Pactual lidera o ranking das maiores altas, com um aumento de R$ 155,3 bilhões em seu valor de mercado. Atrás dele seguem o Itaú Unibanco, com avanço de R$ 132,7 bilhões, e a mineradora Vale, com R$ 79,2 bilhões. O Bradesco completa o quadro dos bancos no topo, ocupando a quarta posição com ganho de R$ 66,5 bilhões.

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“Enquanto o preço reflete melhor a rentabilidade percentual ao acionista, o valor de mercado evidencia o volume de riqueza criado ou destruído ao longo do período”, explica Einar Rivero, CEO da Elos Ayta. Ele destaca que o cenário mostra uma criação de valor “tudo menos homogênea”, expondo como diferentes modelos de negócio, estruturas de capital e percepções de risco foram precificados pelos investidores.

Na outra ponta do ranking, a Petrobras registrou a maior perda do ano, com queda de R$ 85,7 bilhões em valor de mercado. Junto ao Banco do Brasil, que desvalorizou R$ 13,2 bilhões, as estatais somam uma queda maior que a das outras oito empresas da lista das piores performances. A consultoria ressalta que o impacto das estatais é amplificado devido à sua maior escala no mercado.

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Outro ponto relevante é a assimetria dentro de alguns setores: água e saneamento, energia e serviços médico-hospitalares aparecem simultaneamente entre as maiores altas e quedas, mostrando que empresas de um mesmo segmento podem seguir trajetórias bem distintas ao longo do ciclo. Além disso, dados complementares da Elos Ayta mostram que seis ações da B3 mais que dobraram de valor em 2025 (como Cogna Educação e Helbor Empreendimentos), enquanto outras sete desabaram mais de 50% (como Azul e Gol Linhas Aéreas).

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