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GERAL

Mercado financeiro revisa para baixo previsão da inflação, mas alerta permanece

Publicado em

Brasília, DF – O mercado financeiro reduziu ligeiramente a previsão para a inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA, para 4,85% em 2025. A décima quarta revisão consecutiva para baixo foi divulgada nesta segunda-feira (1º) pelo Banco Central (BC) no Boletim Focus, pesquisa que reúne as expectativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos do país.

Apesar da melhora, a projeção ainda se mantém acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (ou seja, entre 1,5% e 4,5%).

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Em julho, o IPCA fechou em 0,26%, influenciado pelo aumento nas contas de energia. No acumulado de 12 meses, a inflação atingiu 5,23%, ultrapassando o limite superior da meta.

Para conter a inflação, o Banco Central tem utilizado a taxa básica de juros (Selic) como principal ferramenta. Atualmente em 15% ao ano, a Selic foi mantida estável na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), após um ciclo de sete altas consecutivas. O Copom sinalizou que pretende manter os juros básicos, mas não descarta a possibilidade de novas elevações, caso necessário.

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As projeções indicam que a Selic encerrará 2025 em 15% ao ano, caindo para 12,5% em 2026 e atingindo 10,5% e 10% em 2027 e 2028, respectivamente.

A redução da Selic pode estimular a economia, tornando o crédito mais barato e incentivando a produção e o consumo. No entanto, é preciso cautela para não comprometer o controle da inflação.

O mercado financeiro elevou ligeiramente a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,19% em 2025. Para 2026, a projeção é de 1,87%.

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A previsão para a cotação do dólar é de R$ 5,56 no final de 2025.

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