Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

GERAL

‘Meu sonho é ganhar uma carne para passar com a minha família’, escreve menino em carta ao Papai Noel

Publicado em

Hector aprendeu a escrever recentemente e foi incentivado a enviar cartinha por professora — Foto: Arquivo pessoal

A cartinha de um menino de sete anos, morador de Arroio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul, ao Papai Noel viralizou nas redes sociais. O pequeno Hector não pede os tradicionais brinquedos que uma criança de sua idade normalmente deseja. Ele pede carne.

“PAPAI NOEL, MEU SONHO É GANHAR UMA CARNE PARA PASSAR COM A MINHA FAMÍLIA”, ESCREVEU O MENINO.

 

Hector mora com a mãe, o pai e três irmãos. Aluno da primeira série em uma escola da região, o menino aprendeu a escrever recentemente e foi estimulado pela professora a escrever uma cartinha no início de dezembro.

“É DE CHORAR, O CORAÇÃO NÃO AGUENTA”, CONTA A MÃE, PATRÍCIA FROZ DE BRAZ, DE 35 ANOS.

Ajuda nas redes

Emocionada com o texto escrito pelo filho, Patrícia publicou uma foto do pedido em suas redes sociais, o que gerou uma corrente de solidariedade de moradores da região. Segundo ela, o menino demostra desde pequeno ser solidário e preocupado com as pessoas ao seu redor

Continua depois da publicidade
Hector com o Papai Noel em 2019 — Foto: Arquivo pessoal
Hector com o Papai Noel em 2019 — Foto: Arquivo pessoal

Fã de churrasco, Hector não come carne desde o Natal passado

A última vez que a família comeu carne vermelha foi no Natal do ano passado. Patrícia conta que Hector é “louco por churrasco”, mas a situação financeira dos últimos meses, aliada ao aumento do preço do produto, dificultou o consumo da família.

“Ele me perguntou se a gente teria churrasco no Natal, eu falei que era bem difícil. A gente compra ossinho de porco, pata de galinha, fígado, às vezes uma coxinha. No ano passado, ganhamos um pedaço de carne e assamos. Foi a última vez. É muito difícil” diz.

Assim que publicou a foto da carta em suas redes sociais, Patrícia passou a receber mensagens de solidariedade — ligações, visitas e até transferências bancárias de pessoas que nem conhece. A ideia de levar a carta aos Correios ou a alguma emissora de rádio local ficou para trás.

“VOU GUARDAR. MARCOU DEMAIS A VIDA DA NOSSA FAMÍLIA”, CONTA.

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress