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Milhares de peixes surgem mortos por falta de oxigênio em lago; VÍDEO

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REPRODUÇÃO

CLIQUE AQUI para ver o vídeo.

Um vídeo que circula nas redes sociais, nesta quinta-feira (10), mostra milhares de peixes boiando nas águas de um lago da comunidade Paraná do Jussará, em Coari (a 363 quilômetros de Manaus). Segundo especialistas, o fenômeno se deve à baixa oxigenação da água, causada pela seca severa registrada em todo o Amazonas, neste ano.

As imagens mostram um tapete formado por peixe mortos em uma região conhecida por atrair pescadores justamente pelo alto índice populacional de ictiofauna – a fauna dos peixes.

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De acordo com o biotecnólogo e técnico em Recursos Pesqueiros Jacksoney Lima, o baixo volume de chuva, por conta da seca extrema, reduziu a oferta de oxigênio nas águas do lago e dificultou a sobrevivência dos peixes no local.

“É um lago grande, que possui vários lagos menores que o compões. Sempre quando há baixa excessiva dos rios, o lago diminui o volume de água, e como há grande quantidade de peixes nessa região, diminuem também a quantidade de oxigênio. Além disso, quando esfria o clima, há uma inversão térmica, que também ajuda a diminuir o oxigênio, fazendo com que esses peixes fiquem nesse estado”, explicou.

Enfrentado uma forte estiagem, o município de Coari segue em situação de emergência por conta do baixo nível do Rio Solimões.

Seca no AM

Seca do Rio Solimões criou bancos de areia na extensão onde passavam as águas do rio. — Foto: Baltazar Ferreira
Seca do Rio Solimões criou bancos de areia na extensão onde passavam as águas do rio. — Foto: Baltazar Ferreira

O número de municípios em situação de emergência por conta da seca no Amazonas se mantém em oito, segundo o relatório de estiagem 2022 divulgado pela Defesa Civil estadual, nesta quarta-feira (9).

Além de Coari, os municípios de Amaturá, Benjamin Constant, Japurá, Tefé, Uarini, Maraã e Alvarães continuam em estado de emergência.

De maneira geral, o acompanhamento, que é feito diariamente, tem três classificações de gravidade: a de atenção, alerta e emergência – quando a situação é mais crítica.

De acordo com o relatório, 43 municípios estão em situação de atenção. Outras cinco cidades estão em estado de alerta. O número de municípios em situação de emergência permanece em oito

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