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Ministério da Defesa coordena ação das Forças Armadas contra garimpo ilegal na TI Yanomami

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As Forças Armadas estão empenhadas em combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), conforme regulamentado pelo Ministério da Defesa. A segunda etapa da Operação Catrimani, que ocorrerá de abril até o final do ano, terá como objetivo interromper o fluxo logístico das atividades de apoio e inutilizar a infraestrutura de suporte ao garimpo ilegal na região.

Na primeira etapa da operação, que teve caráter humanitário e emergencial, foram realizadas ações de transporte e distribuição de cestas de alimentos para os Yanomami. Desde janeiro de 2023, foram entregues 36,6 mil cestas de alimentos, além de terem sido realizados atendimentos médicos e evacuações aeromédicas.

A reserva dos Yanomami é a maior do país, abrangendo mais de nove milhões de hectares nos estados de Roraima e Amazonas, onde vivem mais de 27,1 mil indígenas. O garimpo ilegal na região tem causado impactos significativos, afetando a subsistência da população indígena e causando problemas de saúde devido à contaminação por mercúrio.

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A contaminação por mercúrio é uma preocupação séria, e exames revelaram a presença dessa substância em amostras de cabelo dos Yanomami. Diante dessa situação, o governo federal decretou emergência em saúde pública em janeiro de 2023 e iniciou uma força-tarefa para desintrusão do território Yanomami. Embora o garimpo ilegal tenha diminuído na região, ainda há impactos significativos na vida dos indígenas.

Com a atuação das Forças Armadas nessa segunda etapa da Operação Catrimani, espera-se que o combate ao garimpo ilegal seja intensificado, contribuindo para a preservação da Terra Indígena Yanomami e para a garantia dos direitos e bem-estar dos indígenas que habitam a região.

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