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GERAL

Ministros discutem redução no preço de alimentos e descartam mudar data de validade

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Governo atribuiu aumento nos preços a fatores externos como oscilações do dólar e eventos climáticos extremos. Foto: fdr

Ministros do governo Lula (PT) se reuniram nesta quinta, 23, para discutir propostas para reduzir o preço dos alimentos. Um novo encontro deve acontecer nesta sexta, 24, antes de finalizar as medidas que serão apresentadas ao presidente na semana que vem. Os ministros têm evitado falar sobre as ações que estão em pauta, mas descartam a mudança na data de validade de alimentos e qualquer intervenção direta nos preços. Esses dois temas circulavam nas redes sociais e vinham sendo rejeitados pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, em declarações à imprensa.

O encontro na Casa Civil reuniu, além de Rui Costa, os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello.

O assunto, que tem potencial de refletir diretamente na popularidade, se tornou prioridade para a gestão petista.

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Dados do IPCA-15 de dezembro, prévia da inflação oficial, indicam que houve uma desaceleração nos preços gerais. No entanto, registrou alta dos alimentos, que ficaram 1,47% mais caros em dezembro. O levantamento do IBGE indicou que o grupo alimentação e bebidas foi o que registrou a maior elevação de preços em 2024, 8,00%. O IPCA-15 encerrou o ano com elevação de 4,71%, acima do teto da meta de inflação de 3,0% perseguida pelo Banco Central em 2024, cujo teto de tolerância é 4,5%.

O governo avalia que o aumento dos alimentos se deu por uma série de fatores. Entre eles: eventos climáticos extremos como a seca em diferentes regiões e enchentes no Rio Grande do Sul, aumento do dólar pressionando preços de insumos do setor agropecuário, o ciclo pecuário, com menos oferta de animais para o abate em 2024, e a economia aquecida que elevou o consumo.

“Os alimentos estão caros na mesa do trabalhador. Todo ministro sabe que o alimento está caro. Nós temos agora um tema muito importante. Vamos ter que trabalhar reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador. Porque os alimentos estão caros na mesa do trabalhador”, disse o presidente Lula durante abertura da reunião ministerial na segunda, 20.

 

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