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GERAL

Moraes critica anotações golpistas em agenda de Heleno; defesa contesta

Publicado em

Brasília, DF – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou forte crítica em relação às anotações encontradas na agenda do general da reserva Augusto Heleno, classificando como “não normal” que um oficial de alta patente possua registros com teor golpista. A declaração foi feita durante o julgamento que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Moraes enfatizou a gravidade da situação, destacando que Heleno, além de general quatro estrelas, ocupou o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). “Não é razoável achar normal… ter uma agenda preparando a execução de atos para deslegitimar as eleições; para deslegitimar o poder Judiciário e para se perpetuar no poder”, afirmou o ministro, sublinhando a seriedade das acusações.

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Em contrapartida, a defesa de Heleno apresentou uma versão diferente dos fatos. Durante a sessão de quarta-feira (3), os advogados argumentaram que a agenda do general não continha planos golpistas, mas sim “um suporte da memória”. A defesa buscou descaracterizar as anotações, minimizando seu impacto e questionando a interpretação dada às mesmas.

O caso segue em análise no STF, com a expectativa de que novas informações e depoimentos possam esclarecer o conteúdo da agenda e o papel de Heleno nos eventos investigados. A controvérsia reacende o debate sobre os limites da atuação de militares na política e a importância da defesa das instituições democráticas.

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