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GERAL

Moraes nega pedido de Braga Netto e mantém início dos interrogatórios no processo do núcleo golpista

Publicado em

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido apresentado pela defesa do general Walter Braga Netto para adiar o início dos interrogatórios dos réus da ação penal que investiga o núcleo central da tentativa de golpe de estado no país. A oitiva dos acusados está marcada para começar na próxima segunda-feira, 9.

Braga Netto, que foi vice na chapa do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, está preso desde dezembro do ano passado, sob a acusação de atuar para obstruir investigações sobre a trama que buscava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é um dos oito integrantes do chamado “núcleo 1”, apontado pela Procuradoria-Geral da República como o centro decisório da tentativa de golpe.

No recurso apresentado ao STF, os advogados do general alegaram não ter tido acesso completo ao conjunto de provas reunido na investigação. Sustentaram, ainda, que os interrogatórios deveriam ser suspensos até que fossem ouvidas testemunhas de outros núcleos de acusados em ações paralelas.

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O pedido, no entanto, foi rejeitado por Moraes. “Não há justificativa legal, nem tampouco razoabilidade, em se suspender a realização dos interrogatórios da presente ação penal para aguardar a oitiva de testemunhas arroladas em outras ações penais e que, jamais foram consideradas necessárias”, afirmou o ministro em sua decisão.

Além de Braga Netto, são réus no mesmo processo:

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022;
General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

 

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