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Morre o humorista Paulo Franco, carioca que viveu boa parte de sua vida no Acre nos anos 1980 e 1990
O humorista Paulo Roberto da Silva Franco, de 57 anos, morreu na noite desta quinta-feira, 21, em um hospital em Belém, no Pará, de complicações do diabetes. Nascido na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro, veio parar no Acre no final dos anos 1980, onde atuou como radialista e apresentador de televisão.
Quando desembarcou no Acre, antes de fazer fama no rádio, Paulo Franco sobreviveu ao fazer shows na antiga praça Plácido de Castro, centro de Rio Branco. O roteiro desse show visava descobrir talentos locais. Como condutor da festa, ele escrachava todo mundo com muita inteligência. Ele mesmo cantava parodias e contava piadas, arrancando aplausos.
Integrado ao rádio, onde também fez muito sucesso, Paulo Franco foi parar na televisão, onde conquistou muita audiência. Seus programas, além do bom humor, divulgavam a agenda preferida dos notívagos, as festas. Ele foi um pioneiro desse tipo nas telinhas. Com o sucesso, foi parar em programas nacionais, como o Sílvio Santos, no SBT. Nos anos 2000 resolveu investir em Minas Gerais, onde também conquistou espaço.
Em 2018 veio a última vez no Acre, Estado que considerava, segundo revelou um dia, sua terra natal. Aqui lançou um livro autobiográfico, o “Paulo Franco pelas estradas do Brasil”, cuja editora não foi informada ao AcreNews. A morte dele deixará muitos acreanos enlutados pelo que colaborou por perto de duas décadas com a cultura local. Paulo Franco deixa órfãos três filhos, Paula, Verônica e Denys, dois deles nascidos no Acre.