GERAL
Nardoni, Rugai, Cravinhos e Lindemberg deixam cadeia na 1ª saída temporária do ano
Os presos do regime semiaberto foram beneficiados nesta terça-feira, 12, com a primeira saída temporária do ano e deixaram os presídios do Estado de São Paulo. Entre os beneficiados estão Alexandre Nardoni, Gil Rugai, Lindemberg Alves e Cristian Cravinhos.
Os quatro são egressos da Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, o P2, localizado em Tremembé, na região do Vale do Paraíba. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, na última saída temporária de 2023, mais de 34 mil presos tiveram o benefício concedido, e mais de 1.500 não retornaram às prisões no prazo determinado.
A medida faz parte da ressocialização dos presos e está prevista em lei. Ela é voltada para quem está em regime semiaberto e apresenta bom comportamento ao longo do tempo de pena. Os detentos com direito ao benefício tem quatro saídas ao ano, cujo calendário é determinado pelo judiciário.
Nesta terça, a saída dos detentos ocorreu por volta das 6h, em Tremembé. Alexandre Nardoni foi o único a não sair hoje, pois o período foi alterado pela Justiça, já que ele precisou comparecer ao velório de sua mãe, no dia 29 de fevereiro.
“Assim, excepcionalmente e para os fins consignados, autorizo a saída do sentenciado pelo período de 48 horas, independente de escolta e monitoramento eletrônico, a contar do horário em que deixar a unidade prisional, mediante desconto de dois dias na próxima saída temporária”, determinou a Justiça no último mês. Portanto, ele deve deixar a cadeia nos próximos dias.
Lembre quem são os quatro detentos:
Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos de prisão pelo assassinato da filha, Isabela. Em março de 2008, Alexandre jogou a filha de 5 anos da janela do 6º andar de um prédio onde morava;
Christian Cravinhos foi condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato de Manfred e Marísia Richthofen, pais de Suzane Richthofen, em outubro de 2002;
Lindemberg Alves Fernandes sequestrou e matou Eloá Pimentel, em outubro de 2008. Ele foi sentenciado a 39 anos de prisão;
Gil Rugai foi condenado pelo assassinato do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra Troitino, em 2004. Gil foi sentenciado a 36 anos de prisão.