No Acre, idosa é diagnosticada com altas taxas de mercúrio no corpo devido ao consumo de peixes

A contaminação por mercúrio em peixes tem sido uma preocupação recorrente entre os residentes do Acre, especialmente após relatos de casos como o de uma idosa de 78 anos que foi diagnosticada com altas taxas de mercúrio no sangue. A presença desse metal pesado tem levado à necessidade de tratamentos específicos e à conscientização sobre os riscos associados à ingestão de peixes contaminados.

Em maio de 2023, um estudo realizado por pesquisadores de diversas instituições destacou a gravidade da contaminação por mercúrio em várias regiões da Amazônia, incluindo Rio Branco, onde os níveis de contaminação nos peixes excediam os limites seguros estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde. Cruzeiro do Sul, apesar de não ter registros médicos anteriores sobre contaminação, também foi mencionada como uma área de preocupação.

O tratamento para a desinfecção do mercúrio no organismo pode envolver o uso de medicamentos quelantes, prescritos por profissionais médicos qualificados. Além disso, em casos de sintomas como ansiedade e depressão decorrentes da contaminação, podem ser necessários tratamentos adicionais, como suplementos de vitaminas e minerais.

A origem da contaminação por mercúrio na região pode estar relacionada a garimpos ilegais em países vizinhos, como o Peru, que enfrenta desafios significativos no combate à exploração de ouro com o uso de mercúrio. Essa situação evidencia a complexidade do problema e a necessidade de ações coordenadas para proteger a saúde das populações locais.

Os sintomas associados à exposição ao mercúrio incluem fraqueza, cansaço, perda de apetite, alterações renais, problemas dentários e irritações na pele. Em casos mais graves, a neurotoxicidade do mercúrio pode causar sintomas como mudanças de humor, alterações na memória e dores de cabeça.

É fundamental que medidas de controle e prevenção sejam implementadas para reduzir a contaminação por mercúrio nos peixes e proteger a saúde das comunidades que dependem desses alimentos. A conscientização sobre os riscos e a busca por soluções sustentáveis são essenciais para garantir a segurança alimentar e o bem-estar da população afetada.