No Chico Mendes, moradores compram água de caminhão pipa: “não tem força pra subir”, diz morador

Com mais de duas semanas sem que a água suba para as caixas d’águas, moradores entraram em contato com a redação do Na Hora da Notícia para relatar que precisam comprar água para abastecer suas casas.

Um morador, que prefere não se identificar, disse que os números disponibilizados pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) não funcionam e que encontrou na imprensa o único meio de pedir socorro.

Além disso, ele relata que chega com força até a principal do bairro, nas demais ruas não. “Quem não quiser ficar sem água tem que comprar, pois o que vem não tem força pra subir”, desabafa.

A reportagem entrou em contato com o diretor do Saerb, Antônio Lima, que informou que os serviços de abastecimento do bairro Chico Mendes ficaram prejudicados, porque quando o São Francisco transbordou a bomba que fica antes da ponte foi coberta pela água, então foi preciso retirar o motor para fazer manutenção.

“De lá pra cá o abastecimento tem sido regular, sabem que algumas das casas realmente a água não chega com pressão, pois estão mofinas da rede e as vezes as ligações são foi com mais de 30 metros de mangueiras. E a maioria dessas pessoas não abrem ordem de serviço e não nos informam desse tipo de problema porque nem é cadastrado no nosso sistema comercial. Ou seja nem tem matrícula para abrir uma ordem de serviço para nossa equipe fazer a devida vistoria. Estamos tentando orientar todos em caso de problemas no abastecimento de suas casas, façam dessa forma, o que na maioria das vezes não acontece, preferem procurar a imprensa, ouvidoria e jornais. Se a pessoa abrir uma ordem de serviço, fazemos o atendimento na ordem das solicitações no sistema”, diz o diretor.

Indo contra a afirmação do diretor está a população que relata não conseguir abrir ordem de serviço uma vez que os números disponibilizados não funcionam. A reportagem resolveu ligar nos números disponibilizados e, apesar da ligação ocorrer em horário de funcionamento, ninguém atendeu.