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Nova carga horária começa a valer a partir da próxima segunda-feira, 21/08? Veja últimas notícias sobre a reforma do Ensino Médio
O Ensino Médio tem sido motivo de debates e de grandes incertezas em todo Brasil.
Isso vem ocorrendo porque o Ministério da Educação (MEC) propôs mudanças no Novo Ensino Médio, que se encontrava em vigor no País até abril deste ano – quando foi suspenso pela pasta.
É importante ressaltar que em 9 de março deste ano até o dia 6 de julho, o MEC abriu uma consulta pública sobre o Novo Ensino Médio.
A pesquisa teve como objetivo avaliar o padrão que vem sendo implementado nas escolas, conduzindo estudos junto à comunidade escolar, realizando conferências e inquéritos virtuais.
O Novo Ensino Médio começou a valer em 2017 e, desde 2022, estava sendo gradativamente implantado em todas as instituições de ensino públicas e privadas.
O modelo de ensino possibilitava que estudantes escolhessem em quais campos desejam se aprofundar mais, modificando a distribuição de matérias no currículo e ampliando a carga horária das escolas.
Para que isso pudesse ocorrer, o número de aulas da formação básica era reduzido. Contudo, a implementação dessas mudanças passou a ser alvo de críticas quanto ao seu impacto no cotidiano dos alunos.
Em decorrência deste cenário, no dia 7 de agosto de 2023, o Ministério da Educação se pronunciou sobre as mudanças que deseja implementar no Novo Ensino Médio.
O Futuro da Educação com as Novas Tecnologias
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Mas afinal, o Novo Ensino Médio vai ser revogado? Continue lendo este texto para ter acesso às últimas notícias sobre o tema.
MUDANÇAS NO ENSINO MÉDIO 2023
Um aumento da carga horária para a formação básica dos estudantes é proposto pelo Ministério da Educação, totalizando 2,4 mil horas.
No currículo, a mudança contempla a ampliação para 80% da carga horária curricular em relação a um conjunto de disciplinas comuns; anteriormente, apenas 60% das horas eram dedicadas a áreas compartilhadas.
Com o intuito de apresentar uma proposta unificada para o novo Ensino Médio, o ministro da Educação, Camilo Santana, almeja encaminhar o documento ao Congresso até o mês de setembro.
As áreas de conhecimento comum a serem cursadas por todos os estudantes propostas pelo ministério são inglês e espanhol (alternativamente), arte, educação física, literatura, história, sociologia, filosofia, geografia, química, física, biologia e educação digital.
Atualmente, as disciplinas obrigatórias contemplam apenas português, matemática, educação física, arte e filosofia.
O MEC propõe que seja vedado a educação a distância para o curso dessas disciplinas básicas.
A partir das disciplinas de curso comum, o estudante passaria ter duas, ao invés das quatro atuais, opções de percursos de aprofundamento: linguagens, matemática e ciências da natureza; e linguagens, matemática, e ciências humanas e sociais; além da formação técnica e profissional.