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Nova tornozeleira eletrônica vai fazer pessoas sentirem menos dor durante o uso

Tornozeleira eletrônica que promete reduzir dor? Pode parecer apenas mais um dispositivo de monitoramento ou controle, mas a verdade vai muito além.
Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma tecnologia capaz de transformar o tratamento de feridas graves, acelerando a cicatrização e prevenindo complicações que, muitas vezes, levam à amputação.
Uma inovação que nasceu de filha para pai
O dispositivo, chamado Rapha, surgiu da experiência da professora Suélia Rodrigues, da Universidade de Brasília (UnB). Ao acompanhar o sofrimento do próprio pai, que enfrentava feridas decorrentes do pé diabético, ela percebeu que a ciência poderia oferecer mais que cuidado: poderia reduzir dor e acelerar a recuperação.
O equipamento combina um curativo de látex natural com um emissor de luz LED, estimulando a regeneração celular e a formação de novos vasos sanguíneos, tornando o tratamento mais eficaz e menos doloroso.
O uso é simples: o curativo é aplicado sobre a ferida, seguido da exposição à luz LED por cerca de 30 minutos. Depois, o curativo permanece no local por 24 horas, repetindo o processo diariamente conforme a orientação médica.
O Rapha já recebeu certificação do Inmetro e aguarda registro na Anvisa, etapa necessária para produção em larga escala e uso no Sistema Único de Saúde (SUS). A fabricação será feita pela Life Care Medical, em São Paulo, com apoio de instituições como o Ministério da Saúde, CNPq, Capes e FAPDF, além de emendas parlamentares.
Mais do que um dispositivo, o Rapha é uma solução inovadora que alia tecnologia e empatia, oferecendo conforto e alívio de dor a pacientes que enfrentam tratamentos prolongados. Uma “tornozeleira” que esconde, na verdade, um potencial revolucionário na medicina brasileira.









