Novas regras do Pix começam em 01/11: fique atento para limites e proteções contra fraudes

Utilizado diariamente por milhares de cidadãos brasileiros, o pagamento via PIX permite que os cidadãos realizem transferências de dinheiro de forma instantânea. Disponível em todas as instituições bancárias do país, o PIX passou por uma série de mudanças nesta sexta-feira (1º).

Com isso, novas regras para a liberação dos pagamentos foram definidas pelo Banco Central do Brasil (BCB). De acordo com a especialista do FDR, Lila Cunha, a medida foi tomada como forma de garantir uma maior segurança para os cidadãos que utilizam o formato de pagamento.

A mudança foi necessária tendo em vista o grande número de golpes e fraudes praticadas envolvendo o formato de pagamento instantâneo. Para diminuir essas ocorrências, a nova regra foi criada. Além dela, os bancos também se comprometeram a divulgar constantemente dicas e orientações que deverão auxiliar os clientes a não cair nas fraudes.

Saiba quais são as novas regras do PIX:

A partir desta sexta-feira (1º), o Banco Central definiu um limite no valor das transações via PIX realizadas por dispositivos não cadastrados;
Dessa forma, caso o cidadão realize um pagamento ou transferência em um dispositivo que ainda não foi verificado pelo banco – seja ele celular ou computador – a transação poderá ser barrada;
Isso porque o limite estabelecido para esse tipo de transação é de R$ 200 em dispositivos não cadastrados;
Também foi definido um limite diário de R$ 1.000;
Após atingir esse teto, as transações serão bloqueadas;
Esse limite estará em vigor até que o cidadão realize o cadastro do dispositivo;
Geralmente essa etapa exige a apresentação de documentos e o reconhecimento facial do cliente;
Segundo o Banco Central, a regra é válida apenas para novos dispositivos;
Isso significa que os que já estão cadastrados nos bancos não terão que lidar com o impedimento.