GERAL
Novo cálculo do Bolsa Família beneficiará mães solteiras com acréscimo na mensalidade
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, anunciou uma boa notícia para os segurados do Bolsa Família. O Governo Federal estuda implementar um novo modelo de cálculo que definirá o valor da mensalidade de acordo com o tamanho da família que recebe a transferência de renda.
Logo, esta seria mais uma forma de elevar o valor final do Bolsa Família ao final de cada mês. Contudo, ainda não há detalhes sobre quais os critérios para ter acesso a esse extra, nem mesmo uma previsão de quando os pagamentos teriam início. Por ora, a equipe técnica da pasta está centrada em simulações de valores que não fogem do Orçamento.
“A definição de valor per capita com estas particularidades é o que permitirá voltar a ter melhores indicadores sociais. Veja que já chegamos a mais de 90% de crianças e adolescentes matriculados e caiu para até a casa de 60%”, disse Wellington Dias.
O ministro também destacou que o novo pagamento do Bolsa Família voltará a ser associado à manutenção do calendário de vacinação atualizado das crianças, bem como a frequência escolar. Essas já são as regras definidas para receber o bônus de R$ 150 para crianças, e podem ser estendidas aos jovens.
Como fazer parte do novo Bolsa Família?
O CadÚnico é um banco de dados que reúne informações da população de baixa renda do Brasil e já está disponível em formato digital através de site ou aplicativo. Para ser incluído no Bolsa Família em 2023 é essencial estar registrado no sistema com os dados atualizados e ativos.
A família que deseja se inscrever no CadÚnico deve apresentar uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, ou seja, R$ 606,00 ou três salários mínimos como renda familiar, R$ 3.636,00.
Se o grupo familiar se enquadrar nas condições solicitadas, basta procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo, situado no município em que reside. Vale ressaltar que é bastante comum ter mais de uma unidade espalhada pela cidade, com o objetivo de atender melhor cada região.
Para se inscrever no CadÚnico é preciso:
- Ter uma pessoa responsável pela família para responder às perguntas do cadastro. Essa pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos.
- Para o responsável pela família, de preferência uma mulher, é necessário o CPF ou Título de Eleitor.
- Exceção: no caso de responsável por famílias indígenas e quilombolas, pode ser apresentado qualquer um dos documentos abaixo. Não precisa ser o CPF ou o Título de Eleitor.
Além do mais, é essencial apresentar pelo menos um dos documentos a seguir de todos os membros da família:
- Certidão de Nascimento;
- Certidão de Casamento;
- CPF;
- Carteira de Identidade (RG);
- Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
- Carteira de Trabalho;
- Título de Eleitor;
- Comprovante de residência atual.