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Novo PIX chinês promete dominar o mundo. Conheça!

A China é o principal destino das exportações brasileiras, principalmente produtos agrícolas, como soja, milho e açúcar, carnes e minério de ferro. Mas já imaginou se a gente também exportasse o Pix? Segundo matéria da Valor Econômico, o método de pagamento, que é o queridinho dos brasileiros, vem chamando a atenção dos chineses. Um dos motivos é que, no atual cenário político, com Donald Trump e sua guerra comercial mais do que declarada contra a China, o país asiático pretende ampliar investimentos na América Latina, especialmente aqui no Brasil.
“A China tem mais de 20 mil empresas investindo na América Latina. No Brasil, já acumulamos mais de US$ 70 bilhões nos últimos dez anos. Devido à complementaridade entre Brasil e China, vamos ter mais cooperação no futuro”, afirmou Chen Jianheng, diretor global de pesquisa da China International Capital Corporation (CICC), em evento em Zangai.
Durante o evento, Ben Shenglin, membro do Conselho de Administração de Bancos e Fintechs da Província de Zhejiang, declarou que os chineses “podem aprender com o Pix”. “Podemos ter inspiração de casos de sucesso no Brasil com a integração do Pix no sistema financeiro”, afirmou.
Só existe Pix no Brasil?
Com esse nome não, mas existem outros sistemas de pagamento instantâneo ao redor do mundo. Os Estados Unidos, por exemplo, implantaram em 2023 o FedNow, com funcionamento muito parecido com o nosso Pix. Inclusive, brasileiros com contas nos Estados Unidos podem utilizar o serviço de acordo com a disponibilidade.
Na Europa, existe o SCT Inst (Transferência Instantânea de Crédito), implantado em 2017, que permite pagamentos instantâneos em euro pela União Europeia. Portugal tem o MBWay, o Japão tem o Zengin, entre outros.
