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GERAL

Número de mortes por afogamento cresce 212% no Acre

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Dados da Defesa Civil de Rio Branco (AC), apontam que o número de mortes por afogamento no Acre aumentou 212% de 2022 para 2023.

Segundo o coordenador do órgão, o tenente-coronel Cláudio Falcão, em 2022 foram 25 mortes por afogamento e em 2023 foram 53. Outro ponto que chama atenção é que a faixa etária das vítimas são entre 14 e 29 anos e em sua maioria homens. O levantamento diz também que para cada 6 mortes, 5 são homens e uma é mulher.

“Isso normalmente acontece porque o homem tem muita alta confiança, principalmente jovens, e acabam se arriscando mais. Além da questão da ingestão de bebida alcoólica que também influencia nesses acidentes, ocasionando as mortes”, disse.

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O coordenador aproveita para orientar que alguns cuidados são essenciais.

“Primeira coisa, não adentrar em água que você não conhece o ambiente, o que está acontecendo ali. A questão da autoconfiança é um problema também. A pessoa acha que não vai se afogar e acaba se afogando. A água é muito traiçoeira. A questão da ingestão de bebida alcoólica também não é aconselhável. O colete de salva-vida, evidentemente, é sempre importante na questão das embarcações e também em casos de balneários particulares é obrigatório a presença de uma dupla de guarda-vidas. O Corpo de Bombeiros forma várias turmas durante o ano para colocar no mercado. São profissionais que são habilitados pelo Corpo de Bombeiros que podem prestar esse tipo de serviço. Inclusive, com noções de primeiros socorros e outras situações”.

O coordenador também destaca que a negligência é muito complicada em relação a parte de segurança. Ele ressalta os cuidados com relação ao supervisionamento das crianças.

“E lembrar sempre que um afogamento acontece com pouca água ou com muita água, não importa. Como nós falamos sempre ter muito cuidado em relação à questão dos balneários e também as correntezas que são um perigo. E a maioria, a grande maioria dos afogamentos acontecem em rios e represas, que é uma característica da nossa região”.

Por ano, o Acre registra em torno de 500 afogamentos, afirma Falcão.

“Lembrando também que, para cada morte por afogamento, nós contabilizamos de 10 a 12 afogamentos. Nós temos os graus de afogamento que vai de 1 até 6, sendo que o 5 e 6 levam a morte e os outros podem deixar sequelas ou não”, pontuou.

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